sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Uma história de Louis Pasteur
Fato ocorrido em 1892. Um senhor de uns 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta.
Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no Evangelho de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia
da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.
No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur - Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima".

O AMOR
É muita pretensão de minha parte querer dissecar o que significa AMOR. Soa até hilário dizer isso. Porém, quero apenas expor algo de bastante relevância e que deve ser exposto ao conhecimento dos que meditarem nisso, acerca do AMOR. A bíblia diz em I Coríntios 13.4a:
O amor é sofredor.
O amor é sofredor pelo fato de que devemos amar sabendo que teremos, por vezes, como paga, o sofrimento. Abdicar o egocentrismo em prol do altruísmo é ato de dor, de sofrimento, pois, abnegar a si mesmo é o ponto culminante do sofrimento, sobretudo, quando se toca no ego humano, a reação é a pior possível.
O amor é sofredor.
Quantas vezes o amor vai ceder e doar-se, mesmo a contragosto, simplesmente para que o próximo venha a se sentir mais pleno e em paz? O amor comete atos que, aqueles que se ausentam dele em sua alma, se escandalizam.
Por este amor, o maior dos homens deixou de ensino que amar é doar-se sem requerer nada em troca, pois isso seria amor interesseiro, o pseudo-amor que a sociedade prega, o amor verossímil.
O homem, por mais sábio, filósofo, ou que tivesse a dádiva de viver por mil anos, não saberia concluir sua tese sobre o que é o AMOR. Todavia, em minha pequenez, compartilho de minha experiência de vida os poucos flamejos que o AMOR me ensinou. E quis apenas fazer uma síntese usando o tema SOFRER.
Para muitos é repugnante ao menos ouvir tal palavra. É unânime. Porém, conhecendo os caminhos e os desígnios de Deus, saberemos que no banquete do gozo o sofrer é o aperitivo.
A semente para nascer tem que morrer ( sofrer); a ostra precisa passar por sofrimentos contínuos para que produza a linda pérola ( sofrer); o ouro, para que se torne nobre, precisa ser aquecido em alta temperatura para que se elimine suas impurezas ( sofrer); a águia para recobrar as suas forças, precisa recluir-se no pico de uma montanha e retirar suas penas, bico, garras (sofrer), a mãe, para ter a sua prole precisa enfrentar a maior das dores ( sofrer)...
Crer, sofre. Esperar, sofre. Suportar, sofre.
O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. ( I Coríntios 13.7)
Portanto, é nobre entender que, mesmo que não queiramos passar por este caminho, para Deus é mais do que necessário passarmos, a fim de que sejamos aperfeiçoados no Seu amor e que nos tornemos aprovados e dignos de recebermos a plenitude de Seus sonhos em nós.
Porém o maior dos sofrimentos já foi feito por amor a nós. JESUS sofreu a maior das dores para que não sofrêssemos o pior do sofrimento: A MORTE ETERNA.
"Meus irmãos, tende por motivo de grande gozo o passardes por várias provações,
sabendo que a aprovação da vossa fé produz a perseverança;
e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma." ( Tiago 1.2-4)
O Hino Nacional Brasileiro: Parte 2
Introdução
A letra do Hino Nacional Brasileiro foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música, composta por Francisco Manuel da Silva (1795 – 1865).
Osório Duque Estrada e Francisco M. da Silva, autores do Hino.
Escrita em 1909, não é de se admirar que a letra do nosso Hino tenha um estilo bem diferente do estilo atual de literatura, com palavras e expressões que já não se usam hoje em dia e que, por isso, são desconhecidas da maioria das pessoas. Além disso, o poeta colocou as palavras em ordem inversa, o que também confunde os leitores atuais. A finalidade deste artigo é precisamente “traduzir” a letra para uma linguagem atual, evitando, assim, que ela seja cantada sem o entendimento do seu verdadeiro significado. Considerado, por unanimidade, um dos mais belos do mundo, é justo que os brasileiros tenham do seu Hino uma perfeita compreensão.
Inspiração e letra
Para escrever a letra do nosso Hino, Duque Estrada inspirou-se na independência do Brasil, proclamada pelo príncipe Dom Pedro, no dia 7 de setembro de 1822. Na edição anterior, tratamos da primeira parte do Hino. Eis agora a segunda parte.
SEGUNDA PARTE
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao Sol do Novo Mundo!
Versão livre
Repousando no continente americano, ao som do mar e sob a luz de um céu infinito, brilhas, ó Brasil, ornamento da América, iluminado ao Sol do Novo Mundo.
Interpretação
Muita gente critica o primeiro verso dessa estrofe, “Deitado eternamente em berço esplêndido”, alegando que ele dá a impressão de que o Brasil é um país de preguiçosos. No entanto, o “berço esplêndido” ao qual o poeta se referiu é a América do Sul, onde o Brasil repousa
Do que a terra mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida,”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Ó pátria amada,
idolatrada,
Salve! Salve!.
Versão livre
Teus campos alegres e lindos têm mais flores do que os campos da terra mais florida; nossos bosques têm mais vida e nossa vida, dentro de ti, tem mais amores. O refrão dispensa explicações.
Interpretação
Mais elogios ao Brasil, onde o poeta afirma que os campos são mais belos do que os mais belos campos de outras terras, que os nossos bosques têm mais vida e que a nossa vida, aqui, tem mais amores. As passagens “Nossos bosques têm mais vida,” “Nossa vida” e “mais amores” são citações feitas por Duque Estrada do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias. Por isso aparecem, corretamente, entre aspas.
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Versão livre
Ó Brasil, que estandarte estrelado que exibes seja um símbolo de amor eterno e que o verde e amarelo desta bandeira simbolize paz no futuro e glória no passado. Mas, se entrares numa guerra justa, verás que um brasileiro não foge da luta e quem te adora não teme a própria morte. Entre outras mil terras, tu és nossa terra adorada! Dos que nasceram em teu solo, tu és mãe carinhosa, pátria amada, Brasil!
Interpretação
Aqui se encerra a letra do nosso Hino. O poeta faz votos para que a bandeira estrelada do Brasil seja um símbolo de amor eterno e que as suas cores verde e amarela signifiquem paz no futuro e glória no passado. Diz ainda que, se o País entrar em guerra, verá que os seus filhos não fugirão da luta, porque que quem o adora não teme a própria morte.
Vocabulário da segunda parte
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: (arquitetura) ornamento em forma de flor colocado geralmente no centro de um teto, arco, abóbada etc. (Foto) Joia, preciosidade.
Garrida: florida, enfeitada com flores
Idolatrada: cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: estandarte militar usado pelos antigos exércitos romanos.
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: cacete, arma primitiva de guerra, tacape.
Dia do Hino Nacional
É comemorado todos os anos, no dia 13 de abril. A data foi escolhida em homenagem à ocasião em que Dom Pedro I abdicou do trono e a primeira letra do Hino, de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva (que depois foi substituída), foi cantada pela primeira vez, no cais do Largo do Paço (antigo Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro) no dia 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal.
Curiosidades sobre o Hino
A música do Hino Nacional, composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, tornou-se bastante popular durante os anos seguintes e recebeu duas letras. A primeira foi criada quando Dom Pedro I renunciou ao trono e a segunda, na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas as versões, entretanto, caíram no esquecimento. Depois da proclamação da república, em 1889, foi realizado um concurso para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi vaiada pelo público e criticada pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição (“Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!…”) seria oficializada depois como Hino da Proclamação da República do Brasil e a música de Francisco Manuel continuou como hino oficial.
Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao Hino. O poema vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, oficializado por decreto do então Presidente Epitácio Pessoa, em 1922 e que permanece até hoje.
Epitácio Pessoa
Legislação
De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é proibida qualquer outra forma de saudação gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não.
Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental, prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter silêncio, conforme descrito acima.
Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
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