sexta-feira, 29 de junho de 2012

RELACIONAMENTOS SMS/ INTERNET



 
E há quem culpe os hormônios pelo auto grau de infidelidade e efemeridade nos relacionamentos.

Não culpem a pobre da testosterona. Ela apenas contribui para a importância da função sexual normal e o desempenho sexual do homem, como também para determinar a diferenciação dos sexos na espécie humana. O homem produz de 20 a 30 vezes mais este hormônio do que as mulheres.
A questão em cheque é a própria fidelidade e postura de caráter mesmo. Uma vez que estamos vivendo, como digo, a Geração Z, todos os acontecimentos tecnológicos, psicossociais, relacionais mudou-se consideravelmente do tempo PRÉ internet, comunicação e informação instantânea a PÓS internet, comunicação e informação instantânea.

Os relacionamentos eram mais bem sustentados há algumas décadas atrás, em sua grande maioria, por simplesmente a mulher se conformar e ter que aceitar viver sob a tutela do marido traidor, por não ter outra condição de vida, por não poder ter sua vida independente, uma vez que não tinha sequer completado o ginásio em grande parte, para poder se sustentar ,e quiçá, também aos próprios filhos. Por isso, a mulher poderia ter conhecimento até das amantes, das traições, mesmo que isso durasse anos para descobrir (devido a lentidão da informação) ou se até mesmo descobrisse, nada poderia fazer a não ser "aceitar" de bom grado. Agora para descobrir é mais fácil. As redes sociais tudo, ou quase tudo, revela. É só questão de tempo.
Hoje há o outro tipo de relacionamento, o outro tipo de adultério, o outro tipo de amante, o outro tipo de extra conjugalismo, a saber, aqueles que são feitos pela internet e por torpedos. O relacionamento virtual. Estes são os facilitadores, os pombos-correios, os cúpidos desta Geração Z.
Obviamente que estou me referindo ao maucaratismo tanto do homem quanto da mulher, neste ponto, porém, o assunto em cheque é do cara e não da mina.Tudo parte do pressuposto da conduta de caráter e de seus respectivos valores. Se o indivíduo deveras ama a sua namorada, noiva, mulher o que quer que seja, ele pode até ser seduzido, tentado, tremer as bases, mas ele ponderará na questão de que aquela que ele tem para toda a vida é melhor do que aquela que ele poderá ter por uma noite.

As mídias sociais são as professoras da infidelidade, preferencialmente as Novelas, os Realities Shows. São os facilitadores, promotores do amor frágil,superficial, efêmero, eros. Elas contribuem, incitam, tentam, promovem este tipo de incentivo aos homens,(inclusive aos de má conduta) a fazerem da mesma forma. Cabe a mulher, neste caso, avaliar, testar, provar,analisar em todos os sentidos, se de fato o homem na qual acabou de conhecer é um homem de caráter ilibado ou se é mais um Zé Testosterona que tá afim apenas de prazer, sexo, cama e pé na bunda.


PORTANTO, MULHERADA, ANTES COMER À MESA, LIMPE-A, ANTES.



Nota:

A partir de hoje vou começar a postar meus pensamentos, minhas crônicas, críticas, reflexões e minhas opiniões sobre diversos temas. A maioria extraio de meus posts no Facebook e começarei a trazer para o meu blog. Espero que gostem, curtam, comentem e compartilhem. Obrigado a todos. 

Luciano Santos.

População católica encolhe no Brasil. Evangélicos avançam


Censo 2010 mostra que, pela primeira vez, total de católicos no país teve redução em números absolutos. Assembleia de Deus é a maior corrente evangélica


Evangélicos se reúnem na praia de Botafogo, no Rio.
na foto evangélicos se reunem na praia de Botafogo, no Rio.


O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%. Os dados são da nova etapa de divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência de redução dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era algo esperado. Mas pela primeira vez o Censo detecta uma queda em números absolutos. Antes do levantamento de 2010, o quadro era apenas de crescimento de católicos em ritmo cada vez menor. Mantida essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos estarão empatados em tamanho na população. Os números mostram uma redução acentuada de poder da Igreja Católica no país nas últimas décadas: a mudança foi lenta entre 1872 e 1970, com perda de 7,9% de participação no total da população ao longo de quase um século; e tornou-se acelerada nos últimos 20 anos, quando a retração foi de 22%.
“O impacto dessa mudança é grande para a Igreja Católica. A Rússia teve revolução e permaneceu ortodoxa. Os Estados Unidos, mesmo com a Guerra Civil, se mantiveram protestantes. Entre os países grandes, mudanças assim só ocorreram em consequência de de guerras e revoluções. No Brasil, a revolução é silenciosa”, diz José Eustáquio Diniz, demógrafo da Escola Nacional de Estatísticas.


Se em 1970 havia 91,8% de brasileiros católicos, em 2010 essa fatia passou para 64,6%. Quem mais cresce são os evangélicos, que, nesses quarenta anos saltaram de 5,2% da população para 22,2%. O aumento desse segmento foi puxado pelos pentecostais, que se disseminaram pelo país na esteira das migrações internas. A população que se deslocou era, sobretudo, de pobres que se instalaram nas periferias das regiões metropolitanas. Nesses locais, os evangélicos construíram igrejas no vácuo da estrutura católica.


“Houve uma mudança na distribuição espacial das pessoas. A Igreja Católica é como um transatlântico, que demora muito para mudar um pouquinho a rota, devido ao tamanho de sua estrutura burocrática. Já os evangélicos são como pequenas embarcações”, explica Cesar Romero Jacob, cientista político da PUC-Rio. A analogia apresentada por Jacob se aplica com perfeição à comparação entre o tempo e o custo para se ordenar um padre e o período de formação de um pastor, algo que ocorre em menos de três meses. “Não existe espaço vazio”, resume.Nas periferias, na ausência do estado e da Igreja Católica, os pentecostais atuaram como guias espirituais e como figuras centrais do assistencialismo. “As evangélicas pegaram fieis onde a Igreja Católica não tinha se preparado para arregimentar a nova população, e adaptaram a mensagem para diversos públicos”, diz Eustáquio Diniz.


Família – A preservação da família é um dos motivos que, segundo Jacob, serve para explicar o crescimento da Assembleia de Deus no país. De acordo com o censo de 2010, ela é o maior segmento evangélico, com 12 milhões de fiéis, e o segundo maior do Brasil, atrás da Igreja Católica. Em comparação com a igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, que perdeu 228 mil fiéis nos últimos 10 anos e hoje tem 1,8 milhão de arrebanhados, a Assembleia de Deus prega valores morais mais rígidos.“Nos anos 90, época de expansão da favelização, a mãe não queria a desestruturação da sua família, o que a Assembleia não deixa”, explica Jacob, lembrando-se da proibição, por exemplo, de bebidas alcoólicas e de roupas femininas mais insinuantes. A favelização e a ocupação das periferias são resultado da migração dos anos 80 e 90, que deixou de ser motivada pela possibilidade de ascensão social e passou a acontecer pela expulsão das pessoas do campo, em sua maioria pobres. As correntes pentecostais acompanharam esses deslocamentos e, ainda na década de 90, entraram maciçamente na política.

Missa da manhã desta sexta-feira na Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, zona sul do Rio: catolicismo encolheu no Brasil

Missa da manhã na Igreja de Nossa Senhora da Paz, 
em Ipanema, zona sul do Rio: catolicismo encolheu no Brasil - Lucas Landau 


A política se tornou um instrumento de crescimento da própria igreja pentecostal ou do pastor. “É uma população com baixa renda e escolaridade. Entre pessoas independentes economicamente e bem formadas fica mais difícil o voto de cabresto”, afirma Jacob. A pesquisa do censo revela que, apesar de os pentecostais crescerem na população pobre e de baixa renda, na última década se fez presente também na nova classe média. “A “teologia da prosperidade” é um dos fatores desse processo”, diz Eustáquio Diniz.


Detalhes regionais e etários - Nos últimos 10 anos, manteve-se estável a proporção de cristãos. Isso indica tanto uma migração de católicos para as correntes evangélicas e para outras religiões. O segmento dos sem religião também cresceu percentualmente, e chegou a 8% da população em 2010. O contingente de católicos foi reduzido em todas as regiões e se manteve mais elevado no Sul e no Nordeste. O Norte foi onde houve a maior redução relativa dos católicos.


Quanto à faixa etária, a proporção de católicos foi maior entre as pessoas com idade superior a 40 anos. Segundo o estudo, isso é decorrente de gerações formadas durante os anos de hegemonia católica. Já os evangélicos pentecostais têm sua maior proporção entre as crianças e os adolescentes, sinalizando uma renovação da religião. O grupo com idade mediana mais velha é o dos espíritas (37 anos) que cresceu na última década e chegou a 3,8 milhões de pessoas, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul. Os espíritas são os que apresentaram melhores indicadores, como a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%).




Evangélicos da Assembléia de Deus si reúnem no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para comemorar os 100 Anos de fundação da Igreja


Evangélicos da Assembléia de Deus si reúnem no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para comemorar os 100 Anos de fundação da Igreja - Adriano Vizoni

Pandemia de gripe aviária: uma terrível possibilidade


A gripe aviária, também conhecida pelo código H5N1 (não confundir com a gripe suína – H1N1), mata mais de 50% dos infectados. Mas, desde que foi descoberta, em 2003, somente 332 pessoas morreram vitimadas por ela. Isso porque a doença ainda não é transmitida pelo ar, mas somente através de contato direto entre aves e seres humanos. Mas isso pode mudar. Saiba por que a seguir:

Dúvida mortal


 

Acaba de ser publicado um trabalho considerado pelo site da Wired (1) como um dos mais importantes de 2011 e que trata de uma descoberta aterrorizante: cinco mutações bastavam para que o vírus H5N1 passasse a ser transmitido pelo ar. E isto já aconteceu. Uma gripe tão mortal causará uma pandemia (epidemia planetária), se puder ser transmitida por espirros e tosse.



 

Assim que o cientista Ron Fouchier (foto), do Erasmus Medical Centre, em Roterdã, Holanda, anunciou que havia identificado as mutações, surgiu a dúvida: publicá-las ou não? Temia-se que laboratórios produzissem a cepa com mutações para praticar o bioterrorismo (2) ou que um acidente ou falha na segurança das amostras resultasse em um vazamento do vírus letal para a atmosfera. Nos dois casos, terror e morte se seguiriam em todo o mundo.(1) A Wired é uma revista norteamericana que trata de questões envolvendo a tecnologia e sua influência sobre a sociedade, a cultura, a economia e a política.(2) Bioterrorismo é o ato de espalhar vírus ou bactérias, com a intenção de provocar doenças e a morte de pessoas, animais ou plantas. Laboratórios criminosos são capazes de fabricar vacinas e praticar o bioterrorismo, para obrigar os governos a comprá-las deles. Que mundo, não?… 


 

Depois de muita discussão, ficou decidida a publicação do trabalho, com todos os detalhes sobre as mutações. A esperança dos cientistas é que a divulgação possibilite a fabricação de vacinas e uma investigação das mutações existentes, para verificar se alguma cepa na natureza possuía alguma das mutações necessárias. Avalia-se que, se alguém for infectado por uma versão com duas das mutações, nos cinco dias de infecção normal, as outras três mutações poderiam ocorrer, e o vírus poderia passar a ser transmitido por espirro e tosse.

Família complicada 



 

O Influenza A (foto microscópica) é uma “família” de vírus que ataca aves e alguns mamíferos. Os membros desta “família” recebem um nome relacionado à hemaglutinina (H) e à neuraminidase (N) específicas. Existem 17 diferentes hemaglutininas, de H1 a H17, e 9 diferentes neuraminidases, de N1 a N9. A gripe suína tem a hemaglutinina tipo 1 e a neuraminidase também tipo 1 e, por isto, sua nomenclatura é H1N1. Mas continua sendo um vírus Influenza A. Diferentes combinações H e N resultam em vírus que podem ser mais ou menos perigosos e que atacam uma ou várias espécies. O vírus H5N1, da gripe aviária, por enquanto é bastante perigoso para aves, tendo matado milhões delas. Também é letal para seres humanos, mas não tão perigoso, porque (ainda) não é transmitido por via aérea. E Deus queira que não seja nunca… 


Os sintomas 


 


Febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, conjuntivite e, em casos severos, problemas respiratórios e pneumonia, que – dependendo do sistema imunológico do paciente – pode levar a óbito. Aliás, a severidade da infecção, de modo geral, depende do estado do sistema imunológico da pessoa infectada. Depende também se ela já havia sido exposta ao vírus anteriormente, porque isto a deixaria parcialmente imune, funcionando como uma espécie de vacina. Ainda não se sabe se a versão para humanos apresentará outros sintomas. Por enquanto, o vírus que está causando mais problemas é o da gripe suína, a H1N1, que já está causando mortes também neste inverno. Fique alerta aos sintomas desta gripe e não deixe de se vacinar. 


Endemia, Epidemia e Pandemia


 

Como é possível que alguns leitores não saibam exatamente qual a diferença entre uma endemia, uma epidemia e uma pandemia, o ”Você Sabia?” explica a seguir:

Endemia 


 


É uma doença localizada em um espaço limitado denominado “faixa endêmica”. Isso quer dizer que, endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa local e tem existência permanente. No Brasil existem doenças endêmicas, como, por exemplo, a febre amarela na Amazônia ( região da América do Sul definida pela bacia do rio Amazonas e coberta, em grande parte, por uma floresta tropical ). As pessoas que viajam para aquela região precisam ser vacinadas. 


Epidemia


 

É a manifestação de uma doença infecciosa e transmissível que ocorre repentinamente numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente para outras regiões, originando um surto epidêmico. A gripe aviária, por exemplo, é uma doença “nova” que se iniciou como um surto epidêmico. Assim, com o tempo e um ambiente estável, a doença passa de epidêmica para endêmica e depois para esporádica.


Pandemia


 

A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras.Recapitulando: quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada uma endemia. Quando a doença surge repentinamente e é transmitida para outras populações, infestando mais de uma cidade ou região, chama-se epidemia. E, quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada, espalhando-se pelos continentes, ou pelo mundo todo, ela é chamada de pandemia.