terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os 10 mandamentos do Namoro

Evolução da ideia de diabo

Israel, Islã e o Armagedom

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Que tal dar um passeio em um Audi TTS que dirige sozinho




Veículo apelidado de Shelley chegou a atingir 193 km/h e completou um percurso de quase 5 km em 2 minutos e meio.



Um projeto que está sendo desenvolvido entre engenheiros e pesquisadores do Dynamic Design Lab, da Universidade de Stanford, e do Volkswagen Electronics Research Lab dá indícios de que é possível vermos carros capazes de rodar sozinhos por aí.



De acordo com o informativo à imprensa publicado pela instituição de ensino norte-americana, o Audi TTS – apelidado de Shelley – utiliza complexos algoritmos e poderosos processadores para mapear o perímetro asfaltado e executar os comandos necessários para manter o veículo na pista.



O sistema empregado no Shelley ainda é capaz de realizar correções de trajetória em frações de segundo. Além de sua autonomia ao volante, o automóvel mostrou ser bem potente. Em testes realizados na pista Thunderhill Raceway, na Califórnia, o carro atingiu 193 km/h. Assim, ele completou o percurso de 4,82 quilômetros em aproximadamente 2 minutos e meio – uma marca muito próxima à atingida por pilotos profissionais.



A equipe responsável pelo projeto ainda quer aprimorar o desempenho do Shelley realizando monitoramentos das reações de um piloto humano. Segundo Chris Gerdes, líder do projeto, em relação à direção de automóveis, os seres humanos têm muita vantagem sobre os computadores por terem uma percepção muito mais sensível do que está acontecendo na pista e contarem com a intuição.



Dessa forma, os pesquisadores pretendem usar sensores biológicos para monitorar a temperatura corporal, os batimentos cardíacos, as ondas cerebrais, entre outras respostas do corpo do piloto. A partir desses dados, os engenheiros visam implementar características mais naturais ao sistema adotado pelo veículo, que ainda está em desenvolvimento e deve demorar um tempo considerável para ser comercializado.



Fonte: Stanford University

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Como fazer um churrasco menos calórico e mais saudável



Carnes, gordura, maionese. Vamos combinar que churrasco não pode ser considerada uma das alimentações mais saudáveis. Junte isso, ao excesso de álcool e pronto: tenha uma bomba calórica em um final de semana. O Huffigton Post dá cinco dicas para fazer as escolhas corretas durante um churrasco.



Escolha a melhor carne: carnes processadas como linguiças e salsichas contêm conservantes, chamados nitratos, associados ao câncer colorretal, e são carregados de sódio, que contribui para a elevação da pressão arterial e riscos de ataques cardíacos. Opte por carnes magras como peru, hambúrgueres vegetarianos, salmão, atum.


Cuidado para não queimar: as razões vão além da culinária! As aminas heterocíclicas e os hidrocarbonetos – dois compostos encontrados em carnes queimadas – são considerados cancerígenos. Pessoas que consomem carne bem passada regularmente possuem 60% mais chance de ser diagnosticado com câncer de pâncreas. As dicas para evitar os hidrocarbonetos é marinar as carnes em especiarias como pimenta e até mesmo bebidas alcóolicas eles são capazes de diminuir os níveis dessa substância prejudicial. Além disso, evite cozinhar os alimentos até que eles fiquem torrados.


Aposte nos vegetais frescos: espetinhos de pimentão, tomate cereja, cebola, abobrinha, cenoura são ótimas opções.


 

Não chegue faminto: se o churrasco será na casa de outra pessoa, uma boa estratégia para evitar as calorias indesejadas é comer antes da festa. Combine proteínas e carboidratos para se sentir saciado. Um punhado de nozes e frutas secas ou um pedaço de pão acompanhado de atum ou salmão deve ajudar.


Não abuse do álcool: cerveja sempre cai bem durante os churrascos. Porém, se você não quer estourar as calorias, controle os copos. Entre uma bebida e outra, combine copos de água. Além de prevenir a embriaguez, esta estratégia ajuda a manter a dieta em ordem.

Saiba o que comer antes de malhar para ter melhores resultados


Malhar e ver resultados o mais rápido possível é o que todo mundo deseja, e, na busca pelo corpo perfeito, muita gente se esquece de algo fundamental antes de começar o treino – a alimentação. Fechar a boca é realmente necessário para ver algum resultado na balança, mas isso não significa que é preciso se lançar em treinos intermináveis sem nada no estômago.


Os especialistas indicam justamente o contrário: priorizar alimentos nutritivos para ter um rendimento melhor. “Antes de malhar, o músculo precisa ter energia suficiente disponível para poder trabalhar com eficiência”, explica a nutricionista Paula Castilho, da clínica Sabor Integral Consultoria em Nutrição, de São Paulo.


 


Ela ressalta ainda que muitos frequentadores de academia têm o costume de ingerir quantidades excessivas de proteína. “Isso pode sobrecarregar órgãos como rins e fígado, prejudicando a saúde. A proteína deve estar presente em todas as refeições da dieta, em quantidades moderadas”, explica.


Outro cuidado é não comer demais. “Durante o processo digestivo, uma grande quantidade de sangue vai para o estômago. E ao treinar, braços e pernas também precisam ser irrigados. Esse desequilíbrio pode causar desconfortos, como tontura e queda no rendimento”, reforça.
Alimentos gordurosos também devem ser evitados e, para aqueles que não têm tempo ou vontade de comer antes da malhação, a dica é tentar ingerir pelo menos um suco natural, barra de cereal ou bolachas sem recheio, para ter o que queimar. Veja abaixo os alimentos que são indicados para quem segue uma rotina de malhação e para cada objetivo. Confira também as opções de cardápio para cada horário de treino.



Alimentos que aceleram o metabolismo e a queima de gorduraDe acordo com a nutricionista Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Unicamp, os alimentos termogênicos são os mais indicados para este objetivo, pois apresentam substâncias que, no processo de digestão, levam a um gasto maior de energia, acelerando o metabolismo e contribuindo para o emagrecimento. “Porém, é importante esclarecer que esses alimentos não são mágicos e a seu consumo por si só não leva ao corpo magro”, reforça.


Pimenta, chá verde, gengibre e canela são alguns dos exemplos. “A canela melhora o sistema imunológico e também tem poder termogênico. Você pode colocar uma pitada de canela no café ou em frutas”, indica a profissional.


Alimentos que ajudam a hidratarA nutricionista Paula indica frutas ricas em vitamina C, como morango, framboesa, laranja, mexerica, limão, cereja, goiaba, e outros vegetais, como as verduras verde-escuras, brócolis, repolho e cenoura. “A escolha se dá pela riqueza de antioxidantes destes alimentos, que combatem os radicais livres e são fundamentais na produção de colágeno”. A água continua sendo a melhor forma de se hidratar e Salete indica a ingestão de pelo menos dois litros no decorrer do dia.



Alimentos que auxiliam o ganho de massa muscularA nutricionista Paula indica a carne vermelha como principal fonte de creatina, responsável pelo aumento de força e resistência muscular. “Para evitar as calorias e gorduras, prefira carnes magras, como maminha, filé mignon, coxão mole ou duro e lagarto, consumidos de duas a três vezes por semana. Um bife médio de carne magra tem de 150 a 200 calorias”.


Além disso, alimentos que são fonte de proteína vegetal, como feijão, soja, lentilha, grão de bico; ou animal, como leite, derivados e ovos, também são importantes. “Apesar da carne ser mais eficiente na formação dos músculos, o ovo leva uma vantagem: sua gema possui vitamina B12, que ajuda na diminuição dos níveis de gordura e ajuda na contração muscular”, indica Paula.


Ela também sugere o salmão como opção, por ser fico em ômega 3, gordura benéfica que estimula a produção de hormônios, favorecendo o crescimento muscular. “Vale lembrar que 70% por cento da massa muscular resulta da alimentação e do descanso, enquanto os outros 30% vêm dos exercícios de força”, reforça Paula.
Alimentos que previnem câibras, dores ou outras lesões ligadas aos exercícios


As opções ricas em potássio são as mais indicadas, conforme explica a nutricionista Salete, como banana, melão, banana, tomate, laranja, melão, batata, batata doce, espinafre, folhas de nabo, couves em geral e outros vegetais folhosos verdes, a maioria das ervilhas e feijões.



Alimentos que dão mais energiaSalete explica que a alimentação, tanto de sedentários quanto de praticantes de esportes, deve ter cerca de 50 a 65% de carboidratos do total de calorias. “Os carboidratos ingeridos são metabolizados até se transformarem em glicose, que é utilizada pelo organismo para a produção de energia, nosso principal combustível, especialmente para o cérebro. Além disso, os carboidratos preservam a massa muscular”. 

Entre os alimentos que fornecerão combustível estão as principais fontes de carboidratos, como trigo, arroz, milho, pães, biscoitos e bolachas, massas, farinhas, e os tubérculos, como batata e mandioca.
A dica da nutricionista Paula é trocar o pão branco pela versão integral. “Alimentos integrais têm absorção gradativa pelo organismo, o que gera mais energia”, explica. Ela também indica a banana e a pêra como opções que ajudam a manter a disposição; além da couve que também é rica em vitamina A, E e D. “Pode ser incluída uma folha em sucos para dar mais disposição”, recomenda.


Saiba o que comer de acordo com o horário
Se você malha de manhã: “o organismo estoca glicose no músculo e no fígado sob a forma de glicogênio. Esse estoque é limitado, por isso é importante que haja a ingestão de carboidratos antes do exercício, para que a massa magra (nossos músculos) seja poupada e não se transformem em energia”, explica Salete.



Opção 1: 1 pote de iogurte desnatado + 2 colheres de aveia + 2 colheres (de sopa) de uva passa + 1 banana picada
Opção 2: suco natural + duas fatias de pão integral + barrinha e cereal.
Se você malha à noite: a nutricionista Salete indica, nestes casos, uma refeição por volta das 16h ou 17h para não comprometer o exercício. “Tente uma refeição com carboidratos e proteínas, por exemplo, um sanduíche leve e sem muita gordura, por volta desse horário”.


Opção 1: 5 torradas + 1 suco de melão ou uma vitamina de leite desnatado batido com mamão e aveia. “Esses alimentos tem ação diurético e rico em fibras, e excelente para ser consumido à noite”, explica a nutricionista Paula
Opção 2: 2 fatias de pão integral com uma ponta de faca de margarina diet + 1 fatia de queijo fresco + 1 fatia de melão + 3 damascos
Se você malha no horário do almoço: muitas pessoas só tem a hora do almoço para malhar e, segundo Paula, o ideal é o comer depois do treino. Nestes casos, é imprescindível que a pessoa tome um café reforçado e um lanche no meio da manhã, como um iogurte ou uma fruta



Para quem almoça antes (de 1h a 3h antes): cerca de 100 a 400 calorias ricas em carboidratos (arroz integral e batata, por exemplo) + proteínas (carne vermelha, peixes, frangos, ovos) e o mínimo possível de gordura.
Para quem almoça depois: 1 prato(raso) de massa com molho à bolonhesa + mais prato (sobremesa) de salada (alface, cenoura, kani) + 1 pêssego

Meditação: A Graça do Sono



"Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem Ele ama". 

Salmo 127:2


Imagine como seria nunca sonhar, nunca ser capaz de pegar no sono, deitar exausto na cama, mas ficar com os olhos arregalados. Certamente isso seria um pesadelo.



Uma doença muito rara conhecida como insônia fatal foi recém-descoberta. Talvez nunca tivéssemos ouvido falar dela se não fosse o trabalho de investigação médica de uma família italiana que, agora sabemos, há séculos foi assombrada por um terrível destino.


Ignazio Roiter é médico. Sua esposa, Elisabetta, vem de uma família italiana proeminente com raízes em Veneza desde 1600. O treinamento médico de Roiter não o havia preparado para os sintomas intrigantes que a tia de Elisabetta, de 40 e poucos anos, começou a apresentar. Ela parecia dormir o tempo todo, mas alegava sofrer de insônia. As pílulas para dormir não ajudaram. Em poucos meses, ela não conseguia mais andar, e depois passou a ter dificuldade para falar. Um ano depois do aparecimento da condição misteriosa de insônia, a tia faleceu.



Então, outra tia de repente começou a apresentar o mesmo quadro clínico. Os sintomas eram idênticos. Ela também faleceu um ano após o aparecimento da misteriosa enfermidade. Desesperado para encontrar o diagnóstico e a cura, o Dr. Roiter fez uma pesquisa nos antigos registros de nascimentos e mortes da igreja local. Ao rastrear a árvore genealógica de Elizabetta, uma sequência começou a se destacar. A pesquisa mais tarde o conduziu para San Servolo, uma ilha próxima a Veneza e local do primeiro hospício da Europa. Os registros amarelados revelaram: os parentes de Elizabetta havia anos faleciam devido à insônia.



Nessa ocasião, o tio Silvano fez uma visita aos sobrinhos. Parecia deprimido, ansioso, uma pessoa diferente. Estava com a doença da falta de sono também. Determinado a ajudar a encontrar a cura, Silvano concordou em participar de estudos clínicos realizados por especialistas em sono. Mas ele também não suportou a falta de descanso e faleceu de exaustão aos 52 anos. O cérebro de Silvano foi removido e examinado. Descobriu-se que estava cheio de pequenos furos causados por uma perigosa desordem de proteína. Hoje os cientistas estão trabalhando para encontrar a cura para essa terrível doença hereditária.


Dormir! Um dom da graça colocado em nosso sistema por um Pai sábio e amoroso. Não o valorizamos até que o perdemos. O que pode ser pior do que se sentir desesperadamente cansado e não ser capaz de dormir?

Veja 14 indicadores de que a pessoa está mentindo


“Mente aquele que diz que não mente”, é assim que o perito em detectar mentiras e professor do Behavior Analysis Training Institute – instituto que treina a polícia americana para detecção de mentiras -, Wanderson Castilho, começa a entrevista ao Terra. Segundo ele, apesar do desprezo que todas as pessoas conservam pelos fatos que não condizem com a realidade, “quem nunca contou uma mentira?”. 


  


Talvez mentir não seja tão incômodo quando ouvir uma inverdade; mais do que isso, em casos policiais saber a verdade é fundamental. Além do polígrafo – detector de mentiras que mede pressão arterial, batimentos cardíacos, temperatura do corpo e dilatação da pupila – Castilho diz que descobrir quando alguém está mentindo se baseia em analisar os sinais emitidos pelo corpo deste indivíduo, tarefa que uma pessoa comum é capaz de fazer, se souber no que deve prestar atenção.“Quando conversamos, mantemos um padrão. Pode falar rápido, devagar, alto ou baixo, mas sempre em um padrão. Quando a pessoa começa a mentir, este padrão muda”, explicou. De acordo com o perito, o cérebro entra em um processo de criação. “Um exemplo é quando a namorada pergunta ao namorado: ‘você saiu ontem à noite?’ e ele, mesmo entendendo a pergunta, responde: ‘o que?’”. Esta pausa é o tempo que o cérebro encontrou para pensar em uma resposta. 


 


Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são indicativos de um mentiroso. O psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha, explica que o corpo sempre é mais fiel à verdade do que a fala. “A fala é criada pelo consciente, mas os sinais do corpo são provocados pelo inconsciente e a pessoa não consegue controlar”, disse ele.“O cérebro não aceita a negação. É como: ‘não pense em vermelho’ e logo a pessoa pensa na cor vermelha. A mentira é uma negação à verdade que manifesta diversas alterações fisiológicas”, acrescentou o perito em identificar mentirosos. O psiquiatra Mancilha reforça que não existe regra, mas alguns sinais são um alerta de que o indivíduo está mentindo; confira 14 indícios abaixo. 


 


Desviar o olhar - Quando a pessoa mente, geralmente, tem dificuldade em manter o contato ocular com naturalidade, de acordo com o psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha.


Olhar muito fixamente - Indivíduos que têm conhecimento de que o desvio do olhar é visto como sinal de mentira, podem fixar de forma exagerada os “olhos nos olhos” da outra pessoa. “Pessoas verdadeiras tentam transmitir a verdade, as mentirosas precisam convencer o outro a acreditar na história criada”, afirmou o perito em detectar mentiras e professor do Behavior Analysis Training Institute, Wanderson Castilho.


Piscar - “Mentirosos tendem a dar piscadas mais longa”, disse Castilho. Como efeito inconsciente, o cérebro em uma atitude de recusa ao que a pessoa está dizendo, provoca estas piscadas em que os olhos permanecem fechados por mais tempo do que o habitual, explicou o perito.


Voz - “O tom da voz perde a congruência, a voz não fica tão firme, pode ficar trêmula, cortada e sem fluidez”, disse Mancilha. De acordo com Castilho, o tom de voz também pode ficar baixo e a fala ser projetada para dentro.


Mãos - Quando o organismo entra em estado de alerta, por nervoso ou ansiedade, a temperatura periférica tende a cair. Por isso, quando uma pessoa está mentindo pode ficar com as mãos e pés gelados, segundo Mancilha. Além disso, mãos trêmulas e agitadas também são indicadores da mentira, adicionou Castilho.


Pele - O nervosismo causado pelo ato de mentir pode alterar a cor e aparência da pele. “A pessoa pode ficar mais vermelha ou mais pálida”, afirmou Mancilha. A sudorese repentina é outra característica da situação, segundo Castilho.


Fala - “Quem está mentindo dá mais rodeios, muitas justificativas, fala demais”, caracterizou Mancilha. Quando alguém, que não tem o costume de ser prolixo, começa a demorar demais para chegar ao objetivo da conversa, existe chance de a história ser uma grande mentira.


Pausas - “A conversa está fluindo, de repente, um assunto faz a pessoa que está falando iniciar uma série de pausas na fala”, exemplificou Castilho. De acordo com o perito, os intervalos podem indicar que o cérebro está criando as próximas informações.


Mãos nos bolsos - As mãos nos bolsos é um sinal de que a pessoa está escondendo algo, de que está fechada a dar ou receber informações, disse Castilho. As palmas das mãos abertas e viradas para a pessoa com quem se fala já indicam um sentimento muito mais tranquilo e confortável em relação ao assunto da conversa.


Olhar para o lado esquerdo - Para pessoas destras, o lado esquerdo é o da criação, portanto, quando uma pessoa é indagada e move os olhos para a esquerda, pode estar com a intenção de criar uma resposta, ou seja, uma mentira, explicou Castilho.


Olhar para o lado direito - Já olhar para o lado direito não é indício de mentira. De acordo com Castilho, o lado direito é o da memória, por isso, quando uma pessoa olha para a direita antes de falar, significa que está buscando informações na memória.


Saliva - Quando o corpo entra em alerta, por uma situação de estresse – que se aplica durante um relato mentiroso – o corpo para de produzir saliva e a pessoa começa a “engolir seco”, disse Castilho. Isso varia de acordo com o nervosismo e tensão do mentiroso durante a fala, mas é comum que a boca fique seca, segundo o perito.


Coceiras - Outro sintoma da mentira é a coceira. O cérebro recusa a história falada e provoca estímulos que podem levar a mão à boca, ouvidos e cabeça. “É como se o cérebro transmitisse ‘eu não quero falar isso’, então a mão vai à boca; ‘eu não quero ouvir isso’, a mão passa pela orelha; ou ‘eu não concordo com isso’, e a pessoa coça a cabeça”, explicou Castilho.


Face - De acordo com Castilho, a estratégia de análise da face é bastante usada para identificar mentirosos. Segundo ele, fala e feição devem estar congruentes, quando isso não ocorre, existe algo errado. “Uma pessoa que conta um evento como ‘muito legal’ não pode estar com uma face de desprezo ou tristeza. Se estiver, significa que o que ela está falando talvez não seja verdade”, explicou.

12 de Agosto – Dia dos Pais


A origem do Dia dos Pais é semelhante ao das Mães. Em 1909, nos EUA, Sonora Louise Dodd, filha de um veterano da Guerra Civil americana, teve a idéia de instituir uma data em homenagem aos pais. John Bruce Dodd, pai de Sonora, havia criado ela e seus cinco filhos sozinho, desde a morte de sua esposa.


Logo a data ganhou força, mas demorou a ser oficializada. Nos EUA ela é comemorada no terceiro domingo de junho. Muitos países têm a tradição de comemorar esta data, mas em dias e por motivos diferentes.


No Brasil ela chegou bem mais tarde, trazida pelo publicitário Sylvio Bhering, em 1953. Sendo agosto um mês de baixa no comércio, Sylvio escolheu o dia 14, dia de São Joaquim, patriarca da família, para homenagear os pais. Logo passou a ser comemorada no segundo domingo de agosto.


O Luciano Santos dá uma ajuda para você que ainda não sabe como homenagear seu pai neste dia.


 


- Faça um passeio com ele, para botar o papo em dia- Prepare um almoço especial- Termine aquela partida de xadrez- Abra aquele vinho que você tem guardado- Curtam um cinema ou um teatro juntos
Mas, se você quer manter a tradição comercial da data, confira estas dicas:
- Uma caixa de ferramentas, para ele quebrar a casa com estilo- Um kit de churrasco, para aquela carne de domingo- A camisa do time do coração (dele)- Um livro bacana. Afinal, filho também é cultura- Cuecas e meias nunca são demais
Seja qual for a forma que você escolha para homenagear seu pai, leve junto um afetuoso abraço!

Estudo revela que mentir algumas vezes pode ser benéfico


Dizer a verdade é sempre o melhor caminho, mas pesquisadores descobriram que mentir, algumas vezes, pode ser benéfico. As informações são da Cosmopolitan.


 


Cientistas da Colgate University descobriram que mentir para si mesmo pode ajudar a aumentar a autoconfiança. No estudo eles pediram para que as mulheres esboçassem os contornos de seus corpos em folhas de papel. Então, algumas foram convidadas a lerem uma história sobre namoro, enquanto outras foram convidadas a lerem uma história sobre arquitetura.
Em seguida elas foram convidadas a descreverem os seus corpos novamente em outro papel. Quem leu sobre o namoro fez uma silhuetas mais sexy do que os desenhos anteriores. Os pesquisadores teorizam que isto serve para ajudar a bloquear qualquer pensamento negativo que elas poderiam ter sobre seus corpos e faz com que se sintam mais confiantes em um namoro.
 


Eles também descobriram que estudantes que se encontram em posições de liderança mentiam para si mais do que aqueles que não estão nessas posições.
Claro, você não deve mentir para si mesmo o tempo todo. Mas é definitivamente útil você dizer que é um orador incrível antes de ter que conduzir uma reunião, por exemplo.

Cirurgião testa uso do botox em mulheres que sentem dor durante o sexo


Queridinho de homens e mulheres que lutam contra as rugas do envelhecimento, o botox pode também ser um aliado na cama. Estudos clínicos feitos por um médico americano mostraram bons resultados do uso da toxina botulínica em mulheres que sofrem com vaginismo. A doença provoca contrações involuntárias na musculatura genital, gerando dor e queimação. Cerca de 5% da população feminina sofre com o problema, que pode até impedir a penetração. 


 


— Se esse estudo ficar mesmo comprovado, as perspectivas de aliviar o sofrimento das pacientes serão muito positivas. Vejo como uma ótima novidade — comemora o cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti.
A técnica em teste consiste na aplicação da toxina botulínica nos músculos da entrada da vagina. A substância interrompe a passagem dos impulsos nervosos. Como consequência, a região fica mais relaxada e a vida sexual, mais prazerosa. Segundo os pesquisadores, cerca de 80 voluntárias participaram dos testes; apenas uma não apresentou melhora. As análises continuam sob supervisão da FDA, agência americana que controla alimentos e medicamentos. No Brasil, ainda não há autorização para estudos.
Entre as causas para o vaginismo estão traumas emocionais e uma criação muito repressiva com relação à sexualidade. 




11 de Agosto – Dia da Televisão




A primeira transmissão televisiva foi feita em 26 de fevereiro de 1926, pelo escocês John Logie Baird, considerado o pai da televisão.
Ele apresentou um modelo mecânico de televisão para uma audiência de cientistas na Academia de Ciências Britânicas, em Londres, Inglaterra. 


 


No entanto, não é nesta data, dia 26 de fevereiro, que se comemora o dia da Televisão, e sim, em 11 de agosto, dia do nascimento de Santa Clara, considerada a padroeira da Televisão.
Segundo a lenda, em 1252, um ano antes de sua morte, Clara teria tido uma visão que foi considerada o “primeiro programa de TV” da história.
Era noite de Natal, e como ela estava muito doente não pôde acompanhar as irmãs nas celebrações pela data.
Ao retornarem, Clara descreveu detalhadamente o que ocorrera na missa, como se estivesse presente. Reza a lenda que ela viu e ouviu tudo como se tivesse um televisor no quarto.







A Carta Apostólica que nomeia Clara como a padroeira da televisão cita a lenda e justifica o título com a frase “para que essa invenção (a TV) seja protegida por uma direção divina, para evitar males e promover seu uso correto”.
A vida de Santa Clara
Nascida em 11 de agosto de 1194, Clara encantava-se com as idéias do Frei Francisco de Assis. Em 1212, ela fugiu do castelo onde morava e foi para Porciúncula, onde era esperada pelo Frei.
Clara então, fez votos de pobreza, obediência e castidade. Logo depois, mudou-se para o convento de São Damião, pois o mosteiro de Francisco de Assis não aceitava mulheres. 



Designada superiora por Frei, em 1215, ela nunca deixou os muros do convento de São Damião, dirigido por ela durante 40 anos. Em 1253, após uma longa enfermidade, ela faleceu aos 60 anos, sendo canonizada em 1255 pelo papa Alexandre IV.



A televisão no Brasil
A Televisão chegou ao Brasil em 18 de setembro de 1950, quando foi inaugurada a primeira emissora brasileira, a TV Tupi, canal 4. Essa emissora também foi pioneira ao introduzir a telenovela, gênero televisivo de grande sucesso até hoje. 





Quinze anos depois, é fundada a Rede Globo de Televisão que, na década de 70, assume a liderança na produção de telenovelas e torna-se imbatível na audiência. Muitas de suas novelas foram e continuam sendo exportadas para mais de 120 outros países como “O bem amado” (1973) e “A escrava Isaura”(1976), as primeiras a seguirem novos rumos.

Problemas na próstata podem afetar a fertilidade masculina


 


As infecções que atingem a próstata, órgão do aparelho reprodutor masculino, afetam a fertilidade do homem 


  


A função da próstata é produzir o esperma, ou seja, o líquido seminal que carrega os espermatozoides que são gerados nos testículos 


  


A prostatite é a segunda principal causa de infertilidade masculina. O retorno da fertilidade vai depender de qual o estágio em que se encontra a doença. Ela pode ser aguda ou evoluir para crônica 


  


Em alguns casos de prostatite crônica, o homem desenvolve um distúrbio chamado de azospermia (falta de espermatozoides no sêmen). Isso acontece quando a infecção crônica entope as vias da próstata e impede o encontro do espermatozoide com o líquido seminal 


 


O câncer de próstata não tem relação direta com a fertilidade. Porém, os tratamentos para a doença - quimioterapia e radioterapia - comprometem de maneira efetiva a fertilidade do homem

sábado, 18 de agosto de 2012

Escritora holandesa, falando sobre o Brasil. Texto bárbaro!



"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada au
tomatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc. Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? :)
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!"




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Filosofia é usada como guia para viver melhor - Parte 8

Pense na morte para fazer um balanço da vida.





“A morte não é o pior que pode nos acontecer”


Pegue papel e caneta (ou celular, notebook, tablet) e comece a anotar, em tópicos, todos os detalhes de seu próprio funeral. Que tipo de caixão você gostaria de ter? Com que roupa estaria vestido? Vai ser enterrado ou cremado? Quem não pode faltar ao enterro? Quem é dispensável e quem não deveria aparecer de forma alguma? Que tipo de discurso ou cerimônia combinaria mais com você?

A recomendação é de Platão (428 a.C. — 348 a.C.): pensar no próprio funeral nos lembra que morreremos um dia. Assim, passamos a valorizar cada instante e a vivê-lo intensamente, afinal, pode ser o último. “Se não recordamos sempre disso, nos deixamos levar pela vida, quando deveríamos ter controle sobre ela”, afirma o filósofo britânico Nigel Warburton, outro grande responsável pela popularização da disciplina, com livros como O Básico da Filosofia.
Pensar na morte nos faz viver melhor, com objetivos mais claros. Serve para reavaliar o rumo que damos à nossa existência e nos ajuda a identificar erros que cometemos, principalmente no relacionamento com pessoas importantes para nós. Por exemplo: se você morresse hoje, seu enterro seria parecido com o seu ideal? Se a resposta for sim, você está conduzindo sua vida na direção certa. Se for não, talvez seja hora de se reconciliar com aquele amigo ou familiar que hoje não participaria de sua derradeira despedida.

Pensar em nosso fim nos dá a oportunidade de mudar o que está errado enquanto ainda é tempo. Deveria ser uma reflexão diária, não algo deprimente. "Para Platão, a morte define todos os momentos em que estamos acordados, e talvez também nossas horas de sono."

Filosofia como estilo de vida

Se um relacionamento deu errado, parta para outro sem culpas





“Amor é apenas instinto de sobrevivência da espécie”



Poucos filósofos foram tão pessimistas como Arthur Schopenhauer (1788-1860). Quando um amigo sugeriu que os dois procurassem por mulheres, ele respondeu: “A vida é tão curta, questionável e evanescente que não merece qualquer tipo de esforço maior.” Quando, em viagem pela Itália, desobedeceu seu próprio preceito e cortejou várias mulheres, foi rejeitado por todas — o que só piorou suas expectativas com relação ao amor. Ainda assim, Schopenhauer tem dicas muito atuais a respeito de relacionamentos. Em linhas gerais, ele defende: desista do sonho do amor para toda a vida. Se um relacionamento deu errado (e, em algum momento, ele provavelmente vai dar), parta para outro, sem culpas.

Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental. Só não poderíamos sofrer tanto por ele”, afirma Douglas Burnham.

O filósofo pessimista aprendeu com o trabalho de Montaigne que a mente não controla o corpo como gostaríamos, e tentou entender o porquê de tanta urgência, tanta angústia, tanta energia dedicada aos relacionamentos. Não seria por diversão, por intimidade ou por sexo, concluiu. Mas por um motivo mais fundamental: a necessidade de procriar e levar adiante o legado humano. E isso não teria nada a ver com o casamento ou a monogamia tão perseguida pelos amantes. Aliás, o filósofo tinha uma visão bem pessimista sobre juntar as escovas de dentes. “Casar significa fazer todo o possível para se tornar objeto de repulsa para o outro”, dizia.

Ranzinza? Pode ser. O fato é que Schopenhauer, que teve alguns casos, mas nunca se casou, não tinha problemas em buscar novos amores quando um relacionamento acabava.

Filosofia é usada como guia para viver melhor - Parte 6

Mais importante do que ser popular é defender suas próprias posições





"É sábio quem tem em si tudo que leva à felicidade”


O fundador da filosofia ocidental foi condenado à morte por não adorar os deuses de Atenas e corromper a juventude com ideias não aceitas pela sociedade da época. Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) foi a julgamento e teve a chance de renegar suas ideias. Preferiu beber cicuta. Pagou com a vida o preço da impopularidade, mas não abriu mão de seus conceitos. Com isso, ele deixava uma última lição clara: não é possível levar a sério as opiniões alheias o tempo todo. Muitas vezes, é preciso ter a coragem de assumir suas próprias posições, por mais complicado que isso seja.

É difícil agir assim. Afinal, ser popular é prazeroso. Observe: em uma roda de conversa, sempre aparece aquela pessoa simpática, carismática, que conta piadas de que todos riem e sente o prazer de ser bem recebido pelo grupo. Sócrates fazia o contrário: abordava estranhos na rua e perguntava, insistentemente, o que era a felicidade, quais os motivos para realizar sacrifícios para deuses, ou por que homens que vão às guerras são tão valorizados. Era irritante porque demonstrava o quanto os lugares-comuns não se sustentavam logicamente. “Sócrates era o chato que ninguém quer por perto”, afirma o filósofo Robert Rowland Smith, autor de Breakfast With Socrates (Café da Manhã com Sócrates, sem edição brasileira). “Suas perguntas irritavam quem não tinha interesse em debater com profundidade questões que parecem óbvias, mas não são.”

Seus poucos discípulos entendiam o espírito de tantos questionamentos. Aristóteles sugeria que a amizade verdadeira só poderia existir quando duas pessoas compartilhassem sal — ou seja, dividissem refeições, impressões, opiniões. Já Platão, registrou em seus mais de 30 diálogos socráticos a dialética do mestre. Suas conversas se iniciavam com uma pergunta, que resultava em opiniões do interlocutor, primeiramente aceitas. Depois, era mostrado o contraditório daquelas opiniões, levando o interlocutor a reconhecer seu desconhecimento sobre o assunto. Para Sócrates, o importante era ter em mente que todos seus conceitos de vida podem estar errados. Por isso, precisam ser examinados até que provem ter lógica. Mesmo que isso traga impopularidade. Até porque, ninguém consegue ser popular e agradar a todos.

Filosofia é usada como guia para viver melhor - Parte 5

Espere o pior de tudo. Assim, você ficará muito mais feliz quando as coisas derem certo.





“Quantas vezes o dia transcorreu como planejado?”


Sêneca (4 a.C. — 65 d.C.) escreveu vários textos com orientações sobre como lidar com o fracasso para alcançar o sucesso, que ele mesmo não chegou a ter. A vida do filósofo foi longa e difícil. Político promissor, interrompeu a carreira aos 20 anos por causa de uma tuberculose. Ao se recuperar, foi condenado ao exílio. Estava lá quando um terremoto destruiu Pompeia e um incêndio botou Roma abaixo. Acabou sendo eleito o instrutor do imperador Nero, apenas para ser condenado à morte por seu discípulo — foi orientado a cortar as próprias veias do braço, sob acusação de participar de uma conspiração. Não funcionou. Sêneca, então, tomou veneno. Também não foi eficiente. Acabou se internando em uma sauna, até morrer por desidratação.

Apesar de todas as dificuldades, Sêneca, um dos mais conhecidos filósofos romanos, não era um homem amargurado. Ele percebeu que os fracassos são inevitáveis, e que o segredo das pessoas mais bem-sucedidas é saber lidar com eles.

A ideia é: já que os problemas inesperados são os que mais nos atingem, esteja preparado para o pior. Sempre que você entrar em um avião ou carro, saiba que aquela pode ser sua última viagem. Se não for, aproveite uma nova oportunidade para explorar a vida ao máximo. “Descobrir que as fontes de satisfação estão além de nosso controle e que o mundo não funciona da forma como gostaríamos é um choque de infância de que muitos não se recuperam”, diz o filósofo britânico Marcus Weeks, palestrante da Escola da Vida, em Londres.

Para Sêneca, frustrações todos temos, o segredo é saber lidar com elas sem raiva, ansiedade, paranoia, amargura ou autopiedade. Precisamos manter o senso de realidade para não sucumbir à tentação de culpar os outros por tudo o que dá errado conosco.

O sucesso, diz Sêneca, consiste em manter a paciência diante dos problemas que fogem do nosso controle, e focar no que, de fato, depende de você. Para isso, ele fazia um exercício: antes de dormir, listava suas frustrações, os insultos que havia escutado ao longo do dia e como havia se saído disso.

Filosofia é usada como guia para viver melhor - Parte 4

Leia um pouco de tudo. Mas se especialize em alguma coisa.



“Não há fatos, apenas interpretações”


Até os anos 1950, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) despertava pouco interesse nos departamentos de filosofia nas universidades. Porém, mais recentemente, tornou-se um pensador popular não somente entre pesquisadores, mas também entre o público geral. Nas livrarias, há mais títulos com seu nome do que de qualquer outro grande filósofo. Parte disso se deve ao fato de que Nietzsche escrevia muito bem. Ele ficou famoso por seus textos curtos, que iam de uma frase a algumas poucas páginas. Além do mais, o autor tinha coisas interessantes a dizer sobre praticamente qualquer assunto.

Seus livros costumam fazer referências a vários autores de sua época, de diversas áreas — inclusive compositores musicais. À primeira vista, Nietzsche parece valorizar o excesso de informação. Mas não se engane: se vivesse hoje, dificilmente o filósofo seria do tipo que fica com 10 janelas do navegador de internet abertas ao mesmo tempo ou vê alguma vantagem nessa história de multitask . "Para ele, conhecimento vasto não tem nada a ver com dados aleatórios reunidos sem critério, como fazemos hoje em dia ao navegar pela web”, afirma Douglas Burnham, professor de filosofia da Universidade de Staffordshire, no Reino Unido.

Para Nietzsche, as pessoas precisam conhecer um pouco de música, literatura, artes. Mas não podem perder tempo demais soterradas em detalhes sobre cada tema. “A maior parte do dia deve ser dedicada a conhecer a fundo um determinado assunto. E isso não significa passar o dia inteiro lendo sobre ele”, afirma Burnham. Se você se interessa por engenharia, por exemplo, saia à rua, compare construções, procure pessoas que entendem mais do que você sobre o assunto. Em outras palavras: se Nietzsche estivesse vivo hoje, certamente diria: use o Google, mas com parcimônia.

Filosofia é usada como guia para viver melhor - Parte 3



“Aquele que não se satisfaz com pouco não se satisfaz com nada”


Estima-se que, ao longo da vida, o filósofo grego Epicuro (341 a.C.- 270 a.C.) tenha escrito 300 livros com títulos como Sobre o Amor, Sobre a Música e Sobre a Natureza. Quase todos se perderam, mas o que sobrou é suficiente para entender sua filosofia aplicada à vida cotidiana. “Os conceitos de Epicuro são muito contemporâneos”, diz Trevor Curnow, professor de filosofia da Universidade de Cumbria, na Inglaterra, e autor de Ancient Philosophy for Everyday Life (Filosofia Antiga para a Vida Cotidiana, sem edição brasileira).

Epicuro dizia que não saberia imaginar uma boa vida sem os prazeres do paladar, do sexo e da música. Os proporcionados pela comida eram especialmente importantes. O filósofo foi muito criticado e atacado pela Igreja Católica quando ela passou a assumir o controle sobre o Império Romano, mas suas teorias iam muito além da valorização dos excessos. Para Epicuro, a filosofia tinha a função de ensinar as pessoas a interpretar corretamente seus próprios impulsos físicos e, também, a dominá-los. Comer menos, por exemplo, é uma forma de autocontrole. E, de quebra, valoriza a satisfação ao saborear um pequeno pedaço de chocolate. A busca pelo prazer moderado como forma de atingir a plenitude e a felicidade é a essência do epicurismo, escola filosófica lançada pelo sábio e seguida por seus discípulos.

De fato, Epicuro preferia água a vinho, valorizava jantares com legumes e azeitonas e dizia que um pedaço de queijo era mais do que o suficiente para um banquete. “Ele era um homem coerente com sua filosofia. Um pequeno prazer ocasional proporcionava um prazer maior. E, por isso, ensinava mais sobre o próprio corpo do que a comilança desmesurada”, diz Curnow. “Quem faz dieta tem muito o que aprender com Epicuro.”

Outra dica útil do filósofo: o prazer é maior quando se come em grupo. Ele recomendava que, sempre que possível, as pessoas se reunissem para fazer refeições na companhia de familiares e amigos. A satisfação que vem com a troca de opiniões e histórias à mesa ameniza a necessidade de se alimentar compulsivamente. “Comer sozinho é coisa para leões ou lobos.”

Filosofia é usada para viver melhor - Parte 2

Trabalhe para viver, mas não viva para trabalhar.





“Quem não se dá lazer não obtém o verdadeiro prazer”


Michel de Montaigne (1533-1592) era um admirador de Sócrates, e não apenas por motivos intelectuais. “Não há nada mais notável em Sócrates do que ele ter encontrado tempo para aprender a dançar”, dizia. O filósofo francês não admitiria o ritmo de vida de um profissional do século 21, multitarefa e sem tempo para nada. “Quando eu danço, eu danço; quando eu durmo, eu durmo”, escreveu. “Numa época em que os pensadores valorizavam os escritos longos e difíceis, Montaigne passou a fazer textos curtos. Ele queria resgatar a ideia da filosofia da Antiguidade de guia para a vida das pessoas comuns”, afirma o historiador de filosofia Thomas Dixon, professor da Universidade de Londres e autor de Science and Religion: A Very Short Introduction (Ciência e Religião: Uma Breve Introdução, ainda não lançado no Brasil).

Neste esforço, Montaigne trouxe à tona um conceito de Cleantes (330 a.C. – 225 a.C.), filósofo grego que ganhava a vida carregando tinas de água, mas preferia trabalhar à noite, e apenas o mínimo necessário, para ter tempo de pensar durante o dia. Ele defendia um conceito muito simples: trabalhe para viver, mas não viva para trabalhar. Você não somente será mais realizado na vida pessoal, como se tornará um profissional mais criativo.

Montaigne também defendia este raciocínio. Dizia que muitas das maiores dificuldades que uma pessoa experimenta na vida são imaginárias — só de pensar nos riscos e ameaças a que estamos sujeitos já sofremos por antecipação. “Para ele, trabalhar demais pensando em garantir o futuro ou a estabilidade dos filhos e netos não é uma forma recomendável de se viver”, afirma Dixon. “Melhor é aproveitar a vida em todos os momentos.”

Filosofia é usada como guia para viver melhor



Ensinamentos de pensadores clássicos prometem revolucionar até mesmo a terapia. Entenda como esses sábios do passado podem nos ajudar com os problemas de hoje 
por: Tiago Cordeiro | Ilustrações: André Bergamin



Não faz muito tempo que ler sobre filosofia era visto como coisa de gente que pensa demais, que vive em um mundo paralelo. Mas, desde o começo da última década, uma nova geração de pensadores vem se dedicando a popularizar a disciplina. Nomes como o suíço radicado em Londres Alain de Botton, o britânico Trevon Curnow e o americano William Irvine têm mostrado que pensadores das antigas podem ajudar você com eternas questões da humanidade, claro, mas também com problemas contemporâneos, como a ditadura da magreza ou o excesso de estímulos provocado pela internet.

A proposta tem feito sucesso. Basta um passeio por livrarias para constatar que a filosofia está na moda. Nas listas de mais vendidos há volumes como Aprender a Viver: Filosofia para os Novos Tempos, de Luc Ferry, e The Guide to Good Life (O Guia para a Boa Vida, sem edição brasileira), de Trevon Curnow. No Brasil, O Livro da Filosofia, de Will Buckingham, e Nietzsche para Estressados, de Allan Percy, estão no top 10 de não ficção. “O momento é propício. Vivemos em um mundo de acúmulo de informações e falta de significados. As pessoas estão se vendo forçadas a pensar filosoficamente para encontrar um sentido na vida”, afirma o australiano Peter Singer, professor de filosofia da Universidade de Princeton, nos EUA, e autor de Ética Prática.

Essa nova onda se baseia em uma antiga tradição da filosofia que reflete sobre a vida e serve de guia para a nossa existência — em vez de se preocupar com a definição de conceitos, como justiça, ética e verdade. Sábios da Antiguidade, como Sócrates, Sêneca e Epicuro, e alguns mais próximos na história, como Schopenhauer (1788- 1860) e Nietzsche (1844-1900), trabalhavam nessa linha de filosofia para o dia a dia, que renasce também em palestras, cursos e até em uma nova forma de terapia.

Nos EUA e na Europa, já existe a chamada terapia filosófica. Em consultas, o paciente fala livremente sobre sua vida, dificuldades e interesses, e o filósofo analisa o discurso e tenta mostrar as lições que pensadores como Platão e Aristóteles têm a apresentar no caso. Os profissionais são credenciados por associações como a Sociedade Americana para Filosofia, Aconselhamento e Psicoterapia, que tem 300 terapeutas licenciados — há 10 anos, eram 90. “As sessões ajudam com um problema que está na raiz de muitas crises de depressão e ansiedade hoje: o excesso de expectativas em relação à felicidade e ao amor”, diz Lou Marinoff, analista filosófico e autor de Mais Platão, Menos Prozac!.

Mesmo quem não pretende trocar Freud e Lacan por Sócrates ou Nietzsche tem encontrado espaço para filosofar. As instituições que oferecem cursos livres na área só se multiplicam. Com promessa de chegar ao Brasil neste ano, desde 2008 funciona em Londres a Escola da Vida, fundada por Alain de Botton, um dos expoentes da popularização da filosofia. Autor do novo livro Religião para Ateus e famoso por seu Consolações da Filosofia, de Botton mostra como as ideias de pensadores de outros tempos podem ajudar em questões atuais. Sua escola segue a proposta, com palestras e cursos sobre dieta vegetariana, equilíbrio entre trabalho e vida, como ser cool e as diferenças entre amizade real e virtual. “A filosofia é um modo de pensar. Pode descrever qualquer assunto — sexo, bebês, dinheiro, esquis.”

Em aulas ministradas por Emrys Westacott, professor da Universidade Alfred, em Nova York, a disciplina que até pouco tempo se restringia aos corredores acadêmicos se tornou tão prosaica que chegou ao orçamento dos universitários. No curso Mão de Vaca: A Boa Vida com um Dólar por Dia, Westacott analisa propaganda e consumismo a partir de textos de filósofos como Epicuro (que extraía o máximo de prazer do mínimo, veja Dieta, por Epicuro na próxima página). Os estudantes experimentam na prática a ideia de viver com pouco: cortam os cabelos uns dos outros (para economizar no salão) e celebram a formatura com um concurso de receitas baratas. Dois alunos já juntaram 200 sachês de ketchup para fazer uma espécie de sopa de tomate.

Com um punhado de tesouras e molhos industrializados, Westacott afirma resgatar grandes reflexões da humanidade: O que faz as pessoas felizes? O que é sabedoria?. “Assim, a filosofia recupera um espaço que havia se tornado quase somente da psicologia.”

Como gelar cerveja em 3 minutos

Editora Globo 

A festa começou, as pessoas não param de chegar e, naquele abre e fecha da geladeira, todas as bebidas ainda estão quentes. Você não precisa mais do que ciência e 3 minutos para resolver o problema. Anote aí!
O sal se dissolve facilmente na água e reduz seu ponto de congelamento. Pura, a água congela a cerca de 0 ºC. Já a água com sal precisa de uma temperatura menor, que pode chegar a dezenas de graus abaixo de zero. Quando o sal é colocado no gelo, parte dos cubos derretem, “roubando” calor durante a troca de estado físico e esfriando a mistura como um todo. Além disso, o sal dissolvido provoca uma reação endotérmica, ou seja, reduz mais a temperatura da mistura. O álcool tem um papel semelhante: derrete o gelo “roubando” calor e diminui ainda mais o ponto de congelamento. É usado porque quando a temperatura ficar abaixo de -9 ºC, o sal perde um pouco do efeito, mas o álcool não.


Alerta :De olho no relógio: o alumínio é bom condutor de calor, e 3 minutos são suficientes para que as latinhas mergulhadas encontrem o equilíbrio térmico. Como a temperatura fica abaixo de zero, após alguns minutos, a bebida vai estar tão gelada que não vai dar para sentir o gosto e periga congelar.


Assista ao vídeo

 

Fonte: Galileu

sexta-feira, 3 de agosto de 2012