terça-feira, 17 de julho de 2012

Soberania de Deus e livre arbítrio | Papo de Graça

Predestinação x Livre Arbítrio - Augustus Nicodemus

Quantas bombas atômicas são necessárias para destruir o mundo?


Um dos clichês da Guerra Fria (1945-1989) era que os arsenais de EUA e URSS eram capazes de destruira civilização várias vezes. Cientistas dos dois lados, entre eles o popular astrônomo Carl Sagan, já falecido, reforçavam as previsões catastróficas. Acontece que o pessoal exagerou um pouco: para varrer os vestígios do homem seriam necessárias 1,3 milhão de bombas-padrão atuais, com raio de destruição de 15 km2. Mesmo no auge da Guerra Fria, nunca houve mais que 5% do necessário (ver quadro ao lado).
Claro, dá para fazer um baita estrago: o arsenal atual dá bem para aniquilar as 100 maiores regiões metropolitanas do mundo. Ainda assim, restariam 19,1 milhões de km2 habitados por humanos. Sem falar que as pessoas provavelmente ocupariam novas áreas, que muitas se esconderiam em abrigos e que os ataques iriam dificultar a produção de novas bombas.

Então, não temos que temer um apocalipse nuclear total, é só fugir para o mato? Bem, algumas previsões dizem que 50 bombinhas como as de Hiroshima produziriam fumaça suficiente para ocultar a luz do Sol por meses, talvez anos. É um cenário que os cientistas chamam de inverno nuclear, mas que perdeu pontos quando os poços de petróleo em chamas da Guerra do Golfo (1991) não esfriaram o planeta. Cá entre nós, tomara que nunca precisemos saber quem está certo nessa história.


Felizmente, insuficiente
Poder de destruição das potências nucleares, em km²
COREIA DO NORTE + ÍNDIA + PAQUISTÃO + CHINA + ISRAEL + REINO UNIDO + FRANÇA = 15 MIL KM2
EUA - 150 MIL KM2
RÚSSIA -195 MIL KM2
TOTAL DO MUNDO EM 1985 - 975 MIL KM2
TOTAL DO MUNDO EM 2000 - 500 MIL KM2
TOTAL DO MUNDO EM 2009 - 360 MIL KM2
SUPERFÍCIE HABITADA - 19,5 MILHÕES DE KM2

Como funciona a bomba atômica



1. Depende. É que existem dois tipos:
A) bomba atômica convencional, que nem as que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945, e a apocalíptica bomba de hidrogênio, até 6 mil vezes mais poderosa que a outra – e que você vê aqui ao lado. Então vamos por partes. Na convencional, uma carga de dinamite faz com que átomos de urânio ou de plutônio a, relativamente fáceis de “quebrar”, se rompam – por causa disso, o nome dela é bomba de fissão. Mas quebrar um núcleo atômico não é igual a quebrar uma pedra. É que o peso somado dos cacos fica menor que o do átomo original. Depois da quebra, parte da matéria que o formava se transforma em energia pura
B) 2. Olhando no zoom lá em cima, não parece grande coisa. Mas o fato é que qualquer grão de matéria contém uma quantidade absurda de energia. Tanto que bastou um montinho de urânio do tamanho de uma bola de tênis para a que a bomba de Hiroshima produzisse uma força equivalente à de 15 mil toneladas de dinamite (ou 15 quilotons) e levantasse um cogumelo atômico de 8 km. Hoje, a potência das bombas de fissão está na faixa dos 500 quilotons. Achou muito? Então você ainda não viu nada.


3. Em 1949, a União Soviética testou sua primeira bomba atômica. Os EUA, então, responderam com fogo. Muito fogo: a bomba de hidrogênio. Ela funciona de um jeito oposto ao da bomba de fissão: em vez de quebrar átomos, os gruda uns nos outros. É um jeito mais eficiente de arrancar energia a partir de matéria – tanto que esse é o método usado pelo próprio Sol para gerar calor.


C) Bom, para começar, a espoleta dela é uma bomba de fissão. Ela serve para que a temperatura lá dentro da ogiva fique equivalente à do interior do Sol (uns 15 000 000 oC).
4. O combustível da bomba é o mesmo do Sol: átomos parentes hidrogênio (que têm só um próton). Eles embarcam na bomba “impressos” num cilindro de metal


D) Quando você coloca esses átomos sob temperatura e pressão infernais, eles tendem a se juntar e a fusão forma um átomo de hélio e um nêutron. De novo, a soma do peso do que sobra é menor que o dos átomos originais. E essa diferença vira energia. Só que desta vez é muito mais: a primeira bomba de hidrogênio, de 1952, tinha 20 mil quilotons (ou 20 megatons) e gerou um cogumelo de 41 quilômetros de altura. Se fosse jogada em São Paulo, mataria pelo menos 2 milhões de pessoas. E olha que as maiores bombas da história chegam a 100 megatons.

Saiba como é o barulho de uma explosão de bomba atômica de verdade



Em 16 de junho de 1945, exatos 67 anos atrás, acontecia a primeira detonação de um dispositivo nuclear. O teste da “Trinity“, conduzido pelos Estados Unidos, ocorreu no deserto de Alamogordo, Novo México. Esse fato, como todo mundo sabe, foi fundamental para mudar o curso da 2ª Guerra Mundial e, consequentemente, da história da humanidade. Mas o que pouca gente sabe, de fato, é como se parece uma explosão nuclear.
A grande maioria das imagens desses testes têm trilhas sonoras falsas, com sons adulterados. Você já viu um teste de bomba atômica em vídeo e com som original? Agora é sua chance: alguém desenterrou uma gravação de um teste para uma bomba atômica de 20 quilotons, realizado em 17 de março de 1953. Olha só (o som da explosão aparece em 2:54):


 



O bacana é que dá até para notar o quão distante a pessoa que registrou estava, já que entre o clarão e o som da explosão passam mais ou menos 32 segundos. Reparou?

Via Dvice


Jovem calcula por que é tão difícil encontrar uma namorada

 


A galera da foto deu sorte - podem demorar anos até encontrar uma namorada bacana // Crédito: Shutterstock
Um cientista da computação da Universidade de Toronto chamado Tristan Miller resolveu descobrir porque é tão difícil arranjar uma namorada. Afinal, há muitos peixes no mar, não é? Ao que parece, nem tanto. Pelo menos é isso o que mostra a estatística.


Ele começa usando o número de pessoas na Terra – 7 bilhões de pessoas. Destas, 3,4 bilhões são mulheres, segundo o censo de 2010 da ONU. Ainda assim é um número alto, não? Lógico, temos que considerar a geografia. Então são 635 milhões de mulheres de países que ele pode conhecer ou que tem condições financeiras de visitá-lo em Toronto. Mas essas são todas as mulheres desses países – desde as recém-nascidas até as vovós. Supondo que você queira uma namorada com idades entre 18 e 25 anos, o número é de 68,22 milhões de mulheres.


Levando em consideração os parâmetros individuais do que é beleza, você deve se sentir atraído por 1,4 milhão destas mulheres. Mas não é só isso que você procura no amor da sua vida, né? Aquelas que vão conseguir manter um papo bacana com você, que têm as mesmas referências, são 236 mil.


Ok, mulheres na mais tenra idade, bonitas e inteligentes. É claro que uma boa parte delas já estará comprometida. Sem base no censo e sim em um ‘chute’ científico, Tristan estima que 50% delas já seja casada ou tenha namorado, o que o deixa com 118 mil possíveis namoradas.
E outro fator muito importante: a candidata também precisa te achar atraente e gostar de você.

 Usando os mesmos cálculos citados anteriormente para o outro lado do jogo, Tristan estima que 15.8655% dessas mulheres, ou seja, 18,726, corresponderiam seus sentimentos.
Aí temos uma quantidade de mulheres em seus padrões que também pensam o mesmo de você. Bacana – ou nem tanto. Afinal, quantas delas o acaso vai realmente permitir que você conheça? E, supondo que você vá a um encontro com cada uma delas para decidir qual é o amor da sua vida, durante todos os dias da semana, 3,493 semanas seriam gastas nesse processo todo. Isso equivale a 67 anos de busca. Se você já tem mais que 18 anos, quando você chegar lá, apostamos que as gatinhas já não vão se interessar tanto por você – isso se você ainda estiver entre os vivos.


A conclusão? A incerteza masculina sobre a mulher ideal que torna tão difícil encontrar uma namorada bacana. E outra, acrescentada pela equipe da Galileu:se o cara faz esse tipo de contas como passatempo em vez de sair por aí, não é mistério que ele ainda não tenha arranjado uma namorada.


Via: Neatorama