quarta-feira, 15 de junho de 2011

Atualize-se F5

Aprenda a pular corda e perder peso de forma saudável e permanente






Emagrecer sem remédios ou cirurgia não é tarefa fácil, principalmente para as mulheres. Exige a união de três fatores: reeducação alimentar, exercícios e força de vontade. Mas é possível, sim, perder peso de forma saudável: bastam empenho e persistência. Nesse sentido, o Bem Estar desta quarta-feira (15) trouxe dicas para você entrar na medida certa.
Para incentivar as pessoas a comerem menos, gastarem mais energia e não sentirem tanta culpa, o endocrinologista Alfredo Halpern e o preparador físico José Rubens D'Elia participaram do programa. D'Elia ensinou a fazer uma corda em casa, com materiais simples e baratos (a corda custa em média R$ 2). Em seguida, ele e o professor de educação física Fabio Grieco mostraram o jeito certo de pular. Meia hora de atividade equivale às calorias de um hambúrguer caprichado.
Pular corda (Foto: Arte/G1)
O advogado Alexandre Berthe também esteve presente no estúdio, ao lado dos consultores. Ele já perdeu mais de 30 quilos após uma redução de estômago. Mas sua mudança de vida não está acontecendo apenas por causa da operação: ele come melhor e está praticando exercício físico. A circunferência da cintura dele diminuiu de 122 cm para 85 cm, medida ao vivo nesta quarta. Cada quilo que ele eliminou equivale a 1 cm de cintura a menos.
Segundo Halpern, semanas ou meses depois de o corpo começar a se movimentar, pode ser desencadeado um "vício" em endorfina. É algo normal, que faz bem e ajuda a manter a vontade de fazer atividade e frequentar uma academia, por exemplo. Na opinião do médico, Alexandre ainda não "tomou gosto" pela endorfina.
Além disso, em cirurgias bariátricas, os hormônios do estômago são alterados, o que afeta a sensação ao ingerir determinados alimentos. Por isso, há o desejo específico por alguns que antes eram "normais" e a rejeição a outros que eram adorados.
Alexandre também contou como foi sua viagem aos Estados Unidos e o que fez para controlar a vontade de sair da linha no país do fast food. Ele até tentou tomar refrigerante, com autorização da nutricionista, mas passou mal e voltou a beber água.
De acordo com Halpern, essa sensação pode ser chamada de "dumping": é como se o refrigerante tivesse passado muito rápido para o estômago e fosse direto para o intestino, o que causou uma sensação ruim. Uma comida muito energética ou rica em carboidratos e gorduras também provoca essa reação.
Ainda na série Pensando Leve, a manicure Alexandra Silvério disse que tem ido à academia três vezes por semana e está levando a nova rotina a sério. Atualmente, ela caminha meia hora na esteira, pedala 25 minutos na bicicleta e faz mais 20 minutos de musculação. Para terminar, um alongamento.
E não é só resistência que Alexandra está ganhando: aos poucos, ela adquire convicção de que não precisa tomar moderadores de apetite para emagrecer. E também de que tem controle sobre a própria mente.
O endocrinologista do Bem Estar, porém, citou estudos que mostram que pessoas com obesidade grave não conseguem perder peso sozinhas, sem o auxílio de medicamentos ou cirurgia. "Remédios não são vilões nem demônios", disse Halpern.
A questão sobre a possível proibição do moderador de apetite sibutramina no Brasil também foi levantada, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou uma nota em resposta. Segundo a Anvisa, esses medicamentos oferecem sérios riscos à saúde, que superam os benefícios. A decisão ainda está sendo analisada por uma comissão colegiada.