sábado, 23 de junho de 2012

O que significa a sigla CEO ?


Ô, Mania besta, sô!




As pessoas têm a mania de inventar palavras novas para significar as mesmas coisas. Talvez porque, como não existe muita novidade em suas vidas, inventar palavras novas, mesmo que seja para coisas velhas pode servir para enganar quem gosta de ser enganado. Agora, a mania é a moda do “C” seguido de mais duas ou três letrinhas. De hoje em diante, quem quiser parecer inteligente (principalmente se não for) não deve mais dizer “diretor geral”, é ultrapassado, démodé, está por fora. O chique é dizer CEO, que em Inglês (tinha que ser Inglês) significa Chief Executive Officer – viu só, que bonito? Sim, porque uma coisa é você ser simplesmente um “diretor geral” qualquer e outra coisa, MUITO DIFERENTE, é ser um Chief Executive Officer, é ou não é?… Há quem ache que é.


Listinha da moda


A “grande novidade” não é só o esplendoroso CEO. A capacidade do gênio inventor do CEO foi mais longe e inventou também outras letrinhas que você deve decorar e sair dizendo por aí, se quiser ser admirado por quem admira esse tipo de coisa. Olha só:


CEO – Chief Executive Officer: é o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo e diretor geral, entre outros títulos de nobreza.
COO – Chief Operating Officer: a tradução é executivo chefe de operações. Geralmente é o braço direito dos CEOs. Não se sabe quem é o esquerdo.
CFO – Chief Financial Officer: um nome incomparavelmente mais bonito para o diretor de finanças.
CHRO – Chief Human Resources Officer: conhecido vulgarmente como diretor de recursos humanos, um título muito do sem graça.
CIO – Chief Imagination Officer: responsável pelo planejamento e pela estratégia por trás da tecnologia. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal. Vai ver, foi um desses que inventou essa história dos “Cs”.
CTO – Chief Technology Officer: comanda a infra-estrutura da tecnologia. É o velho e bom diretor técnico, nada de novo.
CKO – Chief Knowledge Officer: responsável por administrar o capital intelectual. Ele reune e gerencia todo o conhecimento da organização, supondo que ele exista, claro.
CRO – Chief Risk Officer: além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação. Precisa ter cara de espião.
CMO – Chief Marketing Officer: nada mais do que o manjadíssimo diretor de marketing. É responsável por cuidar também dos novos negócios e Internet.


Outras palavras bastante usadas:
Chairman: presidente do conselho
Country Manager: diretor geral para o país



Pronto, agora você está devidamente preparado para fazer bonito no seu trabalho, impressionar seus colegas e, quem sabe, até pedir um aumento ao patrão. Porque, afinal, não é qualquer um que é capaz de decorar tanta letrinha.


Diálogo moderno

As novas siglas podem dar origem a um diálogo como o que se segue, entre um funcionário e a secretária executiva de uma empresa:


- Eu queria falar com o CEO.
- Ah, o CEO não pode atender, ele está em reunião com o CRO e o CKO. O senhor não quer falar com o COO?
- Não, nesse caso prefiro falar com o CTO.
- Mas que falta de sorte! O CTO acabou de sair com o CIO e o CHRO. Mas o senhor pode se entender com o CFO.
- Não, o CFO não vai resolver, porque o CMO já me avisou que ele depende do parecer do CEO.
- Bem, senhor, neste caso receio não poder ajudá-lo.
- Pode sim, querida: quando o CEO acabar a reunião com o CRO e o CKO, diz pra ele que o CDF esteve aqui.
- CDF? Não conheço esta sigla, senhor.
- Mas o CEO conhece, pergunta que ele te explica.

Verdade ou Mentira?


 




Você se considera uma pessoa bem informada? Faça um teste: nesta nova seção do Você Sabia, apresento 10 informações que poderão ser verdadeiras ou falsas. Cabe a você classificá-las, através dos seus comentários, ao final de cada post. Deixe suas respostas nos comentários.



Verdade ou Mentira?

1. No Afeganistão, existe uma raça de cavalos que apresentam o pêlo com as mesmas listras das zebras africanas. São chamados de al herish, que quer dizer o falso. O fato se deve a uma mutação genética.

2. Cientistas já conseguiram desenvolver algo parecido com o “manto da invisibilidade” que aparece nos filmes de Harry Potter.

3. A presidente Dilma Rousseff foi guerrilheira no tempo da ditadura militar, foi perseguida, presa e torturada.

4. Os cantores Djavan e Falcão são formados em odontologia e arquitetura, respectivamente.

5. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fala 12 idiomas, inclusive o mandarim, o hebraico e o árabe.

6. Os chineses não aceitam gorjetas. Se você deixar uma gorjeta na mesa de um restaurante, o garçom corre atrás de você para devolver o dinheiro.

7. A chamada “Primavera Árabe” é uma canção gravada pelo cantor egípcio Ali Kamel e que está fazendo enorme sucesso na Internet.

8. Dom João VI, pai de Dom Pedro I, tomou banho de corpo inteiro pela primeira vez aos 50 anos, quando da sua estada no Brasil e por indicação médica.

9. Recentemente, quando da sua volta à Terra, a nave espacial russa Souyz, atingiu a velocidade da luz (300.000 km/segundo)

10. Alberto Santos-Dumont, o inventor do avião, suicidou-se quando soube que sua invenção tinha sido utilizada como arma de guerra.

10 curiosidades sobre o sonho


Desde a antiguidade, tentamos encontrar explicações para os sonhos, seja significados sobrenaturais até respostas para as perguntas mais prosaicas, como por que não lembramos tudo que sonhamos.
As pessoas em coma sonham?

Segundo Luciano Ribeiro Pinto, neurologista da Associação Brasileira do Sono, ainda não existe estudo comprovando que isso realmente aconteça. Segundo o médico, no estado de coma ocorre um comprometimento do cérebro, portanto o indivíduo não tem um sono que passa pelas fases normais, incluindo a fase REM, período em que ocorrem os sonhos. Para saber se a pessoa em coma sonha, seria preciso que o doente tomasse consciência e verbalizasse o sonho aos médicos, diz Ribeiro Pinto.
Por que muitas vezes não lembramos dos sonhos?

Muitas pessoas se lembram de quase todos os seus sonhos, porém esquecê-los não é motivo de preocupação. De acordo com o neurologista Luciano Ribeiro Pinto, qualquer um pode conseguir lembrar seus sonhos. “É uma questão de hábito. Para recordar é preciso ter tempo de passar o que sonhamos para a memória, por isso precisamos permanecer um pouco acordados após o sonho, para que os pensamentos sejam registrados”, explica.

Portanto quando acordamos e lembramos de um sonho, mas logo após voltamos a dormir, podemos rapidamente esquecê-lo. Outra situação que facilita a lembrança é quando o sonho tem um forte conteúdo emocional, que seja de tal forma impactante que não consigamos esquecê-lo.
É possível controlar os sonhos?

No filme A Origem, o personagem de Leonardo DiCaprio era capaz de controlar os sonhos. E, por incrível que pareça, isso não é apenas coisa de cinema e pode acontecer na vida real. Segundo o neurologista Luciano Ribeiro Pinto, existem algumas maneiras para aumentar esse controle. Exercitar a concentração, meditar sobre um tema e ter atenção antes de dormir são algumas das melhores maneiras.

Ele ainda destaca que esses métodos são bastante usados na terapia comportamental para pessoas que sofrem com pesadelos. Os pacientes utilizam as técnicas para poder identificar quando estão tendo pesadelos, para que possam tomar controle da situação e assim amenizar o sonho ruim.
Por que temos pesadelos?

 

O pesadelo tem diversas causas. Eles podem ter origem em efeitos psicológicos, em causas médicas e também por estresse pós-traumático. O neurologista Luciano Ribeiro Pinto explica que alguns medicamentos podem trazer pesadelos como efeitos colaterais. Distúrbios do sono, como ronco e apneia, em que a pessoa para de respirar, podem causar pesadelos com sensação de sufocamento. Experiências muito ruins, como um acidente traumático, podem levar o indivíduo a reviver essa experiência nos sonhos.
Por que sonhamos com as coisas que acontecem durante o dia?

Segundo o médico especialista no sono Denis Martinez, os sonhos são expressões da memória. Uma das teorias que existem é que seria feita uma seleção, em que as coisas mais importantes são armazenadas e as mais irrelevantes são esquecidas. Por serem uma continuidade do nosso dia, as lembranças surgem de maneira aleatória, por isso, normalmente, aparecem de forma confusa.
O sonho tem significado?

Aquela história que cada objeto tem um sentido único não existe, diz Luis Flávio Couto, professor de psicanálise da PUC-Minas. “A ideia de interpretação dos sonhos é algo mais folclórico, pois os acontecimentos não têm um significado oculto, eles são bem claros”, diz.

Couto explica que as mensagens dos sonhos são de cada um para si mesmo, então cabe à própria pessoa interpretar o que significam. “Eles não têm um significado universal, a apresentação dele já é uma forma de o sujeito se explicar para si mesmo”, afirma o psicanalista.
Todas as pessoas sonham colorido? E os cegos sonham?

Muitas pessoas sonham em preto e branco, mas não sabem o motivo. Segundo o neurologista Luciano Ribeiro Pinto, isso é uma característica individual. Existem pessoas que sonham mais em preto e branco, enquanto que outros têm sonhos predominantemente coloridos.

 


Os cegos não têm o componente visual, portanto seus sonhos serão mais ricos em sensações auditivas e táteis. Assim como no caso do ser humano, que quando está na fase REM, mexem os olhos, outros animais, quando estão na mesma fase, costumam movimentar o focinho, que é por onde tem o seu sentido mais aguçado, o cheiro. O médico também explica que os indivíduos que ficaram cegos ao longo da vida também perdem, junto com a visão, a possibilidade de sonhar por meio de imagens.
Há temas comuns entre os sonhos?

Existem temas comuns como família, amigos e sexualidade. Mas de acordo com o neurologista Luciano Ribeiro Pinto, é difícil precisar um padrão. “Os sonhos que temos durante a fase REM são pensamentos diversos, memórias que surgem aleatoriamente. Sentimentos, como ansiedade e nervosismo também podem também ser fatores que influenciam”, afirma.
Nós sonhamos apenas com pessoas que conhecemos?

Sabe aquele sonho estranho que você teve com alguém que você mal conhece? Ele pode acontecer. O neurologista Luciano Ribeiro Pinto explica que, quando dormimos, os nossos pensamentos são uma continuidade dos fatos do dia, portanto qualquer coisa que vimos pode aparecer. Mesmo se você cruzou com um total estranho na rua, mas ele ficou gravado na sua memória, ele pode estar no seu sonho. “Os sonhos são muito criativos, portanto qualquer acontecimento do nosso dia pode se manifestar”, explica Ribeiro.
Quanto tempo sonhamos por noite?

O neurologista Luciano Ribeiro Pinto explica que o sonho acontece na fase REM (Rapid Eye Movement), período que corresponde de 20% a 25% do período que estamos dormindo. Portanto, se descansarmos aproximadamente 8 horas diárias, permanecemos nessa fase entre um hora e meia e duas horas. Esse momento é caracterizado pelo movimento rápido dos olhos e pela atividade cerebral ser semelhante à de quando estamos acordados.

Porque devemos nos preocupar com o mar?









No dia 22 de abril passado comemorou-se o Dia da Terra, quando vários eventos foram organizados no mundo inteiro, para despertar a consciência a respeito do meio ambiente. Foi um derramamento de óleo, em 1969, em Santa Barbara – Califórnia – EUA, que inspirou o senador norte-americano Gaylord Nelson a criar o primeiro Dia da Terra, que foi comemorado em 22 de abril de 1970. Naquele dia, 22 milhões de pessoas aderiram à primeira celebração e, a cada ano, mais e mais pessoas participam da comemoração. Hoje, calcula-se que mais de 500 milhões de pessoas, em 175 países, se envolvam nas campanhas.





A propósito do Dia da Terra, nós, aqui do “Você Sabia?”, paradoxalmente, gostaríamos de falar do mar. Afinal, somos um planeta azul e cerca de 60% dele são formados pelos oceanos. Existem dados concretos e confiáveis que dão conta de que os nossos oceanos estão enfrentando mudanças críticas perigosamente rápidas que, sem a influência humana, levariam milhões de anos para ocorrer.








O que é acidificação





A acidificação oceânica é a designação dada à diminuição do pH (*) dos oceanos causada pelo aumento do CO2 atmosférico. Estima-se que entre 1752 e 1994 o pH da superfície oceânica tenha diminuído cerca 0,075, de 8,179 para 8,104. A causa principal do aumento da acidificação são as ações do Homem, sendo a mais importante a absorção do CO2 resultante da atividade humana. Além disso, o azoto de origem agrícola, industrial e o resultante dos transportes e produção de energia, que são igualmente fonte de compostos NH3. A acidificação dos nossos oceanos, em 300 milhões de anos, nunca esteve tão acelerada. Com isso estamos perdendo organismos importantes que não conseguirão se adaptar tão rápido quanto a mudança do pH das águas e isto está causando efeitos desastrosos em todo o ecossistema.
(*) A abreviatura pH é o símbolo da grandeza físico-química “potencial hidrogeniônico”, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.
O que é sobrepesca





Em ciências pesqueiras, chama-se sobrepesca a situação em que a pesca de uma espécie, ou numa região, deixa de ser sustentável, ou seja, quanto maior o volume da pesca, menores serão os rendimentos, seja do ponto de vista biológico, seja econômico. A sobrepesca está transformando nossos oceanos em um mar de peixinhos. Para cada tonelada de animais capturados para consumo humano, com pesca industrial de arrasto, 900 kg são devolvidos, mortos, ao oceano. Portanto, lembre-se de que, para você comprar 1 quilo de linguado, outros 9 quilos de animais foram desnecessariamente mortos.
O que é “shark finning”





O shark finning está acabando com os maiores e mais antigos predadores dos oceanos – os tubarões. A expressão inglesa shark finning refere-se à remoção das barbatanas de tubarões e, depois, o despejo do corpo dos peixes no oceano. Estes tubarões, depois de morrer em virtude dos seus ferimentos ou por asfixia, são comidos por outros peixes, porque se tornam incapazes de se mover normalmente. A procura por barbatanas de tubarão aumentou na última década, em grande parte devido à crescente procura por barbatanas que são usadas numa sopa dita afrodisíaca e para supostas curas de várias doenças, particularmente na China e em seus territórios. Estudos estimam que 26 a 73 milhões de tubarões são mortos anualmente para retirar as barbatanas. A média anual, para o período de 1996 a 2000, foi cerca de 38 milhões – quase quatro vezes o número registrado pelo Food and Agriculture Organization (FAO) das Nações Unidas, mas ainda bem menor do que as estimativas dos conservacionistas.
O lixo




O maior depósito de lixo do mundo não está em terra firme, mas sim no Oceano Pacífico, numa imensa área que começa a cerca de 950 quilômetros da costa californiana e chega ao litoral havaiano. Seu tamanho já se aproxima dos 700 mil quilômetros quadrados, o equivalente aos territórios somados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo – e não pára de crescer. Descobridor do aterro marinho gigante, também chamado de “vórtice de lixo”, o oceanógrafo norteamericano Charles Moore acredita que estejam reunidos naquelas águas cerca de 100 milhões de toneladas de detritos – que vão desde blocos de brinquedos Lego até bolas de futebol e caiaques. Correntes marinhas impedem que eles se dispersem. Cerca de 20% dos componentes desses depósitos são atirados ao mar por navios ou plataformas petrolíferas. O restante vem mesmo de terra firme. A aproximação dessa massa imunda de terra firme, por eventuais mudanças de correntes marinhas, produz efeitos devastadores.









A colcha de lixo regurgita, e tem-se uma praia coberta com esse confete de plástico. O acúmulo de detritos chega a tal ponto que, para cada quilo de plâncton nativo da região, contam-se seis quilos de plástico. Moore ficou boquiaberto por se ver cercado de detritos, dia após dia, a tamanha distância do continente. “Como pudemos emporcalhar uma área tão imensa? – ele perguntou, estarrecido. A experiência marcou tanto o oceanógrafo que ele, herdeiro de uma família milionária que fez fortuna com petróleo, vendeu toda a sua participação acionária e se tornou um ambientalista. A imensa quantidade de lixo nos mares envenena e mata incontáveis animais, todos os dias. Talvez não consigamos matar completamente os oceanos que nos deram a vida, mas, com certeza, causaremos muitos e graves estragos. Antes de aniquilarmos o planeta e a nós mesmos, como consequência de nossos hábitos insensatos, devemos descobrir, urgentemente, maneiras de colaborar e construir, ao invés de competir e destruir.

Quando o último rio secar e última árvore frutífera morrer, os seres humanos, finalmente, vão compreender que o dinheiro não serve para comer.

Yes, nós temos banana!






Que tem vitamina, engorda e faz crescer…




Maria do Carmo Miranda da Cunha (Marco de Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, EUA, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma famosa cantora e atriz luso-brasileira.

A carreira artística de Carmem Miranda transcorreu no Brasil e nos Estados Unidos, entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético fez com que ela seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.

Braguinha






Já em 1938, o famoso compositor popular Carlos Alberto Ferreira Braga(foto), conhecido como Braguinha (Rio de Janeiro, 29 de março de 1907 – 24 de dezembro de 2006), exaltava, com bom humor, as qualidades da fruta, na marchinha carnavalesca Yes, Nós Temos Banana, gravada por Carmem Miranda e outros artistas.




Yes, nós temos banana
Banana pra dar e vender
Banana, menina tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Vai para França o café
Pois é
Para o Japão o algodão
Pois não
Somos da crise se ela vier
Banana para quem quiser

Yes, nós temos banana
Banana pra dar e vender
Banana menina tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Mate para o Paraguai
Não vai
Ouro do bolso da gente
Não sai
Velho ou menino, homem ou mulher
Banana para quem quiser


Breve história da banana






Além das bananas frescas, podemos comer bananadas, bolo de banana, banana-split e tantas outras gostosuras feitas a partir dessa fruta tão brasileira… Brasileira?… Espere aí!… Não! Apesar de ser tão popular em nosso país, a banana não nasceu no Brasil. Ela veio da Ásia. Lá, ela é cultivada há mais de 4 mil anos. A fruta chegou à Europa no século I a.C, levada pelos romanos. Contudo, continuou sendo rara neste continente por muitos séculos, só se popularizando no século XX. Muito antes disso, a expansão do Islã levou a banana para a África. Os portugueses trouxeram-na para o Brasil. Hoje é cultivada em todas as regiões tropicais e exportada para todo o mundo. Os principais importadores são Estados Unidos e Europa. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais.

Propriedades






A banana possui diversos nutrientes e traz muitos benefícios à saúde. Ela éfonte de carboidratos, substâncias responsáveis por dar mais energia e disposição ao organismo e sabe-se que dietas com quantidades adequadas de carboidratos previnem a depressão. Ela também érica em vitamina B6, que participa da produção de norepinefrina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo humor. É uma das melhores fontes de potássio, elemento que está diretamente relacionado ao equilíbrio da pressão arterial. Além disso, as fibras presentes na banana melhoram o funcionamento intestinal. Se tudo isso não bastasse, ela ainda é rica em magnésio e fósforo. Conforme amadurecem, as bananas ganham uma coloração amarela. Verde, a fruta não é boa para comer.

Mais benefícios






Mas os benefícios para a saúde não param por aí. A banana é rica em vitaminas do complexo B, que normalizam o sistema nervoso, ajudam a melhorar a concentração e a memória. Para quem sofre de azia, também é uma boa aliada, já que tem um efeito antiácido natural, diminuindo os sintomas. Para quem é fumante e quer largar o vício, eis aqui uma boa notícia: por possuir vitamina B6, B12, potássio e magnésio, ela é boa para quem está largando o cigarro, pois essas vitaminas ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos que a falta da nicotina (síndrome de abstinência) provoca no organismo. Uma única banana contém um terço das necessidades diárias de potássio. Como este elemento alivia câimbras, comuns nas práticas esportivas, ela é a musa dos atletas.

Alguns cuidados






Comer uma ou duas bananas por dia é o ideal, mas isso varia muito de pessoa para pessoa. Mas, atenção: essa é uma fruta relativamente calórica, que, se consumida em excesso, pode atrapalhar a dieta. Mas, se consumida moderadamente, promove a sensação de saciedade por mais tempo, por ser rica em fibras e carboidratos. A banana não é indicada também para diabéticos e obesos, por conter grande quantidade de açúcar (mas não é proibida, basta comer moderadamente), nem para pessoas com problemas renais, pela alta quantidade de potássio e fósforo. Abaixo, um quadro com a quantidade de calorias de 4 tipos de bananas:


Banana-da-terra

1 unidade (100g)

117


Banana-maçã

1 unidade (65g)

72


Banana-nanica

1 unidade (90g)

87


Banana-prata crua

1 unidade (65g)

55




Variedades






Existem três espécies de bananas, cujos nomes científicos são: musa paradisiaca, musa sapientum e musa cavendishii. No Brasil, planta-se a musa paradisíaca e a musa cavendishii. A banana d’água ou Cavendish cresce em uma bananeira pequena. Por isso, também é chamada de nanica. Diferentemente de outras espécies de musa, a nanica não prende o intestino e atua como um leve laxante. A banana-ouro é a menor delas, mas o sabor adocicado garante seu sucesso. A banana-prata não é tão doce, mas demora mais para estragar e é muito boa para fazer bananada. Já a banana-maçã, por ser de fácil digestão, é a favorita de bebês e idosos. Mas lembre-se: ela prende o intestino e, portanto, é ideal para quem está com um tipo de diarreia no qual o consumo desta fruta não seja contraindicado. A banana-da-terra é ótima para cozinhar e fritar. Pouco conhecida no Sul do País, a banana pacova é a mais encontrada no Norte do Brasil. Ela serve para fritar e cozinhar.

NOTA: Não deixe de assistir ao interessantíssimo vídeo musical The Lady in The Tutti Frutti Hat (A Dama Com o Chapéu Tutti Futti), com Carmem Miranda e muitas bananas, gravado em Hollywood, na década de 50.

Escritórios: uma espécie em extinção





Profissionais que trabalham em casa (“home-office”) são uma tendência cada vez mais acentuada nos dias atuais. Diversas pesquisas mostram que o número desses profissionais está aumentando e que o fato está sendo muito bem aceito pelo mercado.





Se a TV matou o rádio, a Internet está matando os escritórios convencionais. De acordo com um estudo, do qual participou a Microsoft, a recessão, os dispositivos móveis e a geração que está crescendo com os computadores está revolucionando o mundo profissional – está havendo cada vez mais pessoas trabalhando em regime de home office, poupando às empresas os custos de manutenção de um lugar fixo de trabalho.

De acordo com a revista especializada Computer Weekly, o estudo – realizado por acadêmicos do setor público britânico e o Institute of Directors (organização britânica que luta pelos interesses dos diretores de empresas) – poderá vir a ter um impacto profundo na organização das empresas. Cada vez mais o objetivo será o de dar liberdade de movimentos aos diretores das empresas e aos seus funcionários, especialmente àqueles que trabalham em setores mais independentes.





As empresas usarão a tecnologia para se desembaraçarem dos seus escritórios fixos e possibilitarem ao seu pessoal trabalhar onde quiserem, prevê o relatório. O estudo prevê também que pode se tornar comum profissionais de empresas diferentes trabalharem no mesmo local. Ao mesmo tempo em que compartilham o espaço, os profissionais podem compartilhar ideias com pessoas de outros ramos de atividade, com benefícios para todos, prediz o estudo.

Seja para fugir dos estressantes engarrafamentos urbanos, seja pela flexibilidade ou pelo conforto, cada vez mais profissionais preferem trabalhar em regime de home-office (em casa ou em outro local que não a sede do empregador). Outra pesquisa, desta vez realizada nos Estados Unidos, confirmou que, comparando-se com a década passada, o dobro de profissionais americanos está trabalhando dessa forma. A pesquisa também apurou que babás, escritores, autores e representantes de vendas são os profissionais que mais trabalham em regime de home-office. As áreas de coleta, seguros, publicidade, advocacia e desenvolvimento de software são as que mais aumentaram em número de trabalhadores remotos na última década.

No Brasil, uma reportagem da CBN, em março deste ano, mostrou que existem mais de 20 milhões de profissionais que trabalham em regime de home office no país, também chamados de teleworkers (trabalhadores à distância). Este número é o dobro do divulgado, na mesma semana, pelo Jornal da Globo, que exibiu uma série de reportagens sobre as mudanças que a tecnologia trouxe para o mercado de trabalho, incluindo o trabalho à distância. Segundo o jornal, dez milhões de brasileiros trabalham à distância, pelo menos uma vez por semana, em comparação com 173 milhões de teleworkers no mundo todo. Quer sejam 10 ou 20 milhões de brasileiros, é muita gente, não?

“Uma confluência de fatores, liderada pela expansão rápida de tecnologias sofisticadas de comunicação, seguras e relativamente baratas, provocou uma revolução de onde e como muitos profissionais fazem seu trabalho”, disse Amy Lui Abel, diretora de pesquisa de capital humano do The Conference Board e coautora do relatório americano (foto). E a ideia agrada a muitos. Pesquisas feitas pela Team Viewer apontam que muitos profissionais fariam qualquer coisa para trabalhar em casa, inclusive extravagâncias absurdas como deixar de tomar banho diariamente e se divorciar. Nesse ritmo, não vai demorar para termos muito mais do que 173 milhões de “teleworkers”no planeta.









Muitos acreditam que o perigo de trabalhar em casa é o profissional se distrair facilmente pela falta de cobrança e acabar não fazendo nada. Só que, para os verdadeiros “teleworkers” – profissionais experientes, conscientes e autodisciplinados -, ocorre exatamente o contrário, ou seja, eles dizem ter aumentado a produtividade, como resultado exatamente da ausência de cobranças de chefes arrogantes, das disputas pessoais e fofocas entre funcionários, da possibilidade de se concentrar sem as distrações de um escritório, dos eventuais assédios morais de chefes e da adequação das tarefas, graças à possibilidade de mudar a programação do trabalho, para acomodar as demandas conforme elas ocorrem. Na foto, o genial físico e matemático, professor Albert Einstein, que, já no século passado, preferia trabalhar em regime de home-office.

Segundo uma pesquisa realizada pela Regus, empresa especializada em fornecimento de espaço para trabalho flexível, é exatamente isso o que se verifica na prática, ou seja, os profissionais remotos são muito mais produtivos e eficientes do que os de escritório. As estatísticas apontam que 46% dos profissionais brasileiros levam trabalho para terminar em casa mais de três vezes por semana. Os profissionais remotos brasileiros são os que fazem trabalhos extras com mais frequência: 59%, contra 22% dos funcionários de escritório.

O diretor geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro (foto), afirmou que os profissionais remotos são, de fato, mais capacitados e produtivos. “As empresas que possibilitam aos seus funcionários trabalharem mais perto de casa e administrarem seu tempo com mais independência, irão conseguir uma diminuição do estresse e até dos custos empresariais. Com isso, ganharão uma equipe mais produtiva, comprometida e saudável”, afirma Ribeiro.

Ultrabooks estão chegando: saiba o essencial sobre eles



Finíssimos, ultraleves e extremamente rápidos, a nova geração de computadores chega ao mercado através de fabricantes como HP, Acer, Asus e LG.
 

Um ultrabook é uma espécie de supernotebook (laptop ultrafino). Criado em 2011, é uma iniciativa da Intel para criar um mercado PC, a fim de concorrer com o Apple MacBook Air. Há algum tempo atrás, os netbooks fizeram sucesso por serem pequenos e relativamente baratos. Contudo, esses equipamentos são extremamente limitados, lentos e servem apenas para navegar na Internet. Agora, os ultrabooks são o sonho de consumo de quem trabalha com computadores.
 
A Intel investiu 300 milhões de dólares em empresas que se interessem em desenvolver produtos e serviços para a expansão do mercado dos ultrabooks. Mooly Eden, diretor da área de computadores da Intel (foto), informa que os ultrabooks serão dotados de telas sensíveis ao toque, comandos por reconhecimentos de voz, maior autonomia de bateria e menor preço.

 
O ultrabook é um novo conceito de notebook, desenvolvido pela Intel. Em maio de 2011, a fabricante de chips investiu nessa nova classe de computadores e, desde então, empresas como Acer, Asus, LG e HP lançaram ou anunciaram modelos que seguem o novo conceito.
Características de um ultrabook
 
Eles têm menos de 21 mm de espessura e custam menos de 1.000 dólares. Este preço é fundamental para que o ultrabook se torne um produto popular. Mas, atenção, 1.000 dólares é preço para os Estados Unidos, porque, aqui, no Brasil, os famigerados impostos farão o preço subir, mas a Intel acredita que será possível deixar o preço em torno dos 2.000 reais. Os primeiros ultrabooks já foram produzidos com processadores Intel Sandy Bridge de 22 nanômetros. Se você não sabe, nanômetro é a unidade usada para medir os transistores do processador. Quanto menores eles forem, maior a possibilidade de colocar uma quantidade maior num único processador. É claro que isso melhora muito o desempenho do computador. Para fazer uma comparação, o vírus da gripe mede 100 nanômetros.
 
Além disso, os ultrabooks são extremamente delgados, muito leves, suas baterias têm vida bem mais longa do que as dos notebooks comuns (mínimo de 5 horas em uso contínuo) e têm uma inicialização muito veloz, aproximadamente 7 segundos. Eles não possuem discos rígidos, mas sim SSDs – também conhecidos como memória flash. Com essas características, os ultrabooks são fortes concorrentes dos notebooks e até mesmo dos tablets, já que alguns terão telas sensíveis ao toque.
 
Os 300 milhões de dólares investidos pela Intel para o desenvolvimento dessas máquinas têm como objetivo apoiar empresas especializadas em tecnologias que ajudem a aumentar a vida útil das baterias dos ultrabooks, além de aperfeiçoar o design e o armazenamento do aparelho. Além disso, a Intel criará um projeto para apoiar pequenas empresas no desenvolvimento dos seus modelos próprios. A empresa deverá estabelecer acordos com grandes fabricantes de peças, como a Foxconn e a Pegatron e outros pequenos empreendedores. De acordo com a diretoria da Intel, 2012 será um ano de grande importância para os ultrabooks. A perspectiva é de que 1/3 do mercado internacional de notebooks seja dominado pelos novos modelos de portáteis.
Primeiros modelos no mercado
Acer Aspire S3
 
Este modelo, lançado em novembro de 2011, já está nas lojas dos grandes varejistas. Os primeiros que chegaram ao Brasil têm preços a partir de R$ 2.799,00 (versão de 4 GB de RAM, 320 GB de HD e processador Intel Core i3. O modelo com processador Core i5 custa R$ 2.899,00 e para os equipados com o Core i7 o preço sobe para R$ 3.599,00. O Acer Aspire S3 tem 1,3 cm de espessura, pesa menos de 1,4 kg e tem uma tela LED HD de 13,3 polegadas. A bateria de alta densidade fornece 7 horas de autonomia, dependendo da frequência do uso. O retorno do modo sleep ocorre em 1,5 segundo. A função “Acer Instant Connect” faz com que o aparelho se conecte à Internet em apenas 2,5 segundos.
Asus UX21
 
Este foi o primeiro modelo lançado. Mede 9 mm de espessura, pesa 1,1 kg e tem corpo de metal, além de um trackpad de vidro. O UX21 é apresentado em 3 modelos, a saber 64 GB de armazenamento em SSD, 128 GB ou 256 GB com processadores Sandy Bridge Core i3, i5 e i7, respectivamente. Todos os modelos são dotados de USB 3.0, que multiplicam as taxas de transferência do atual USB 2.0 em até 10 vezes.

HP Pavilion dm3
 
A HP anunciou o seu primeiro ultrabook, o HP Pavilion dm3, durante o Editor’s Day, o evento anual da Intel para a apresentação de novidades à mídia. A chegada do aparelho ao Brasil estava prevista para o primeiro semestre de 2012. Este computador possui um processador Intel Core i5 da família Sandy Bridge, de 32 nanômetros, possui 4 GB de memória RAM e SSD de 128 GB. A tela de LED tem 13,3 polegadas e resolução HD. O principal destaque da máquina é a espessura de apenas 18 mm, e o peso de 1,49 kg. Segundo a HP, a autonomia de bateria é de até 9,5 horas.
LG XNote Z330
 
Bastante parecido com o seu concorrente, o MacBook Air da Apple, o ultrabook da LG tem 13,3 polegadas (8 mm) de espessura, processador Sandy Bridge de 32 nanômetros e é apresentado em 2 modelos: a versão Core i5 tem 120 GB de HD e a Core i7, 258 GB. Os preços são, respectivamente, R$ 1.509,00 e R$ 1.863,00.
Principais modelos de ultrabooks
• Apple MacBook Pro com tela Retina: a partir de R$ 10.000,00• Apple MacBook Air (super fino): a partir de R$ 3.700,00• Asus Zenbook: a partir de R$ 3.500,00• Gigabyte X11 (fibra de carbono, pesa menos de 1Kg)
Intel reduzirá preços para concorrer com o MacBook Air
 
A Intel estuda meios de cortar orçamento e vender até 30 milhões de ultrabooks em 2012. A última semana no mundo da tecnologia foi assinalada pelos novos MacBooks da Apple, incluindo uma nova linha do modelo Air, fora um barateamento de US$ 100 na geração atual – grande concorrente dos ultrabooks com Windows. Percebendo a desvantagem, a Intel vai adotar uma nova política econômica que representará uma queda nos preços. A empresa vai discutir políticas econômicas com seus parceiros para definir menores custos – incluindo o lançamento de um modelo de US$ 699 no segundo semestre de 2012. Entre as ideias estão o uso de fibra de vidro e plástico para o revestimento dos aparelhos – no lugar das caras ligas de alumínio – HDs híbridos em vez dos caros SSDs e baterias prismáticas de íon-lítio. Se forem aprovadas, as mudanças já devem valer para os modelos a serem lançados no segundo semestre deste ano, quando a meta é vender, no mínimo, 20 milhões de ultrabooks.
Acer Aspire S5: o mais fino do mundo
 
A Acer apresentou o ultrabook mais fino do mundo, o S5 Aspire, um dispositivo ultrafino que mede apenas 15 mm no ponto máximo e pesando menos de 1,35 kg. Além disso, apresenta o exclusivo Acer Verde Instant On, tecnologia de inicialização rápida e o Acer Always Connect , que permite que os usuários administrem seus multimídias e dados em todos os seus dispositivos a qualquer hora, em qualquer lugar. O Acer Verde Instant On fornece retorno ao funcionamento instantâneo (1,5 segundo) e garante a vida da bateria para várias semanas. O Aspire S5 começará a ser vendido no 2 º trimestre de 2012.Assista aos vídeos “Saiba mais sobre os ultrabooks” e “Comparação de ultrabooks” acessando os endereços abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=cxufy_NttlIhttp://www.youtube.com/watch?v=N_KS-cq9RtY

Meditação: seu cérebro renovado em 30 dias!









Pequena história zen







Nos jardins de um mosteiro zen, um monge estudante estava sentado em posição de lótus, imóvel, com os olhos fechados e mergulhado na mais profunda meditação. O mestre do mosteiro aproximou-se dele e começou a bater, ruidosa e vigorosamente, com o seu cajado no chão. Assustado, o monge abriu os olhos e, vendo que era o seu mestre que fazia tanto barulho, protestou: “Ora essa, mestre, por que está perturbando a minha meditação? Como posso meditar, com o senhor fazendo tanto barulho?” O mestre sorriu serenamente e respondeu: “Inclua o barulho na sua meditação…”



O que é meditação











A historinha acima é bem ilustrativa daquilo que é, realmente, a meditação. Muita gente pensa que meditar é pensar, deixar o pensamento fluir livremente. Outros acham que meditar é concentrar-se em determinada coisa criada na mente, uma chama, por exemplo, e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Ambas as noções estão erradas. Meditar não é pensar; pelo contrário, é esvaziar a mente, imobilizar o pensamento. Daí a grande utilidade do processo, porque, com a mente vazia, quieta, silenciosa, é possível ao cérebro descansar e aliviar o estresse do dia a dia.















Meditar também não é concentrar-se em determinada coisa criada na mente e obrigar a mente a fixar-se unicamente naquela coisa. Também neste caso, é o contrário; a meditação não é um processo excludente (que exclui), mas sim inclusivo (que inclui). Nele, a mente não é obrigada a nada, tudo deve ocorrer natural e livremente. Assim, não há nada que não faça parte da meditação, porque ela é abertura total e aquilo que se poderia chamar de um estado de total aceitação e amor. Por isso, a sugestão do mestre zen àquele monge estudante: “Inclua o barulho na sua meditação…”










Não se trata, portanto, de concentração numa única coisa, mas de uma atenção a todos os sons, aos pensamentos que, inevitavelmente surgem, às lembranças que ocorrem, aos receios, às imagens… Meditar é integra-se a tudo, ao Todo, é observar o próprio meditador. Este é o verdadeiro Espelho Mágico das lendas.



Meditação, segundo Krishnamurti







J

iddu Krishnamurti (1895 – 1986) foi um célebre filósofo, escritor e educador indiano. Entre seus temas estão incluídos a revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Assim ele fala sobre a meditação: “Meditação é a atenção em que existe um estado de consciência sem escolha, do movimento de todas as coisas – o canto dos pássaros, o barulho do automóvel, o serrote elétrico, a agitação do vento nas folhas, o riacho barulhento, as crianças gritando, os sentimentos, os motivos, os pensamentos contraditórios e, indo mais ao fundo, a percepção da consciência total. Nessa atenção, deixa de existir o tempo como o ontem que continua no hoje e no amanhã, os movimentos e as distorções da consciência se aquietam e silenciam. Nesse silêncio, há um imenso e incomparável movimento, um movimento imperceptível que constitui a essência do sagrado, da morte a da vida. É impossível segui-lo, pois não deixa vestígio algum, é estático e silencioso, é a essência última de todo o movimento.”








Os mais interessados poderão assistir ao vídeo de uma palestra de Krishnamurti, realizada na Universidade Estadual de San Diego – Califórnia, EUA – sobre o que é meditação. Acessem: http://www.youtube.com/watch?v=ti9YxcXIHm4



Por que indicadores e polegares unidos?







Observa-se que, na chamada “Posição do Lótus”, a mais recomendada para a prática da meditação, os dedos polegar e indicador de ambas as mãos se tocam. A razão disso é que o Ki – a energia que constantemente percorre o nosso corpo – normalmente se dispersa para o exterior através desses dedos.










Colocando-os em contato, durante a meditação, essa energia não se dispersa e tende a armazenar-se no organismo, favorecendo as condições necessárias para a prática do processo. Esse fato não é conhecido pela maioria dos cientistas ocidentais que só compreendem aquilo que podem tocar, medir, pesar, cheirar, comer, comprar e vender…

A ciência e a meditação







Muitos estudos científicos sobre a meditação foram realizados, para saber, cientificamente, como esse processo pode beneficiar o ser humano. E os resultados, até agora, têm sido espantosos: pesquisas mostraram que a meditação alivia a dor, aumenta a capacidade de atenção, melhora o sistema imunológico e representa maior conexão entre o corpo e a mente. Foi o que revelou um novo estudo, uma revisão de pesquisas anteriores sobre a meditação, que descobriu que, após quatro semanas de prática (o que equivalente a apenas 11 horas) de meditação , nosso cérebro passa por mudanças físicas notáveis e altamente benéficas.






Os cientistas analisaram os resultados de dois estudos de 2010, um com 45 estudantes da Universidade de Oregon (EUA) e outro com 68 estudantes da Universidade de Tecnologia de Dalian (China). Após duas semanas de prática, os participantes apresentaram maior densidade de axônios (fibras nervosas) no cérebro. Após um mês de prática, além do aumento de densidade das fibras nervosas, foi observada também a expansão da mielina, um isolamento de proteção gordurosa que envolve as fibras nervosas. Esses efeitos foram vistos na região do córtex cingulado anterior do cérebro, que ajuda a regular o comportamento. A atividade nesta parte do cérebro está associada a várias doenças mentais, como déficit de atenção, demência, depressão e esquizofrenia. A mudança nessa parte do cérebro afetou os participantes de forma positiva: eles apresentaram melhoras no humor, níveis reduzidos de raiva, ansiedade, depressão e fadiga, além de níveis mais baixos de cortisol, o hormônio do estresse.




Aplicações





Segundo os pesquisadores, a meditação pode ser utilizada para combater doenças mentais. Trata-se de um processo simples, com potencial para melhorar ou prevenir transtornos do cérebro. “As descobertas deste estudo são notícias boas para todos nós. Se tão pouco quanto 11 horas de treinamento da mente melhora nosso cérebro, essa atividade, acessível a qualquer pessoa, a qualquer momento, nos ajuda a desfrutar de mais clareza mental e estabilidade emocional em nossas vidas”, comentou a neurocientista Elena Antonova, do Instituto de Psiquiatria do King’s College de Londres.

Um adepto famoso






Pouca gente sabe que Steve Jobs, o célebre empresário e cientista (fundador e diretor-presidente da Apple até sua morte recente), passou muitos anos na Índia, num mosteiro zen, e era um praticante da meditação. É que ele, ao contrário dos empresários em geral, enxergava um palmo adiante do nariz. Ou vários anos-luz…