segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os 12 Serial Killers Mais Cruéis De Todos Os Tempos – 3ª Parte


O que é um serial killer
Um assassino em série (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo decriminoso de perfil psicopático que comete crimes com frequência, muitas vezes seguindo um método e não raro deixando sua “assinatura”. Curiosamente, os Estados Unidos, que possúemmenos de 5% da população mundial, produziram 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980. Muitos dos capturados aparentavam ser pessoas respeitáveis, atraentes, bem sucedidos e membros ativos da comunidade, até que seus crimes foram descobertos.
A seguir, os perfis de alguns assassinos em série, para que você conheça um pouco mais a respeito essas tenebrosas mentes criminosas:
Amelia Dyer


Amelia Elizabeth Hobley Dyer (1838 – 1896) foi uma assassina de bebês de Victorian, Inglaterra. Foi julgada por apenas um assassinato, mas não há dúvida de que foi responsável por muito mais mortes, possivelmente mais de 400, ao longo de 20 anos. Sua infância foi marcada pela doença mental de sua mãe. Amelia foi obrigada a cuidar dela, até que a sua morte, delirando, em 1848.
Enfermagem
Durante dois anos, depois de se casar, ela aprendeu enfermagem com um enfermeiro, um trabalho visto como respeitável, e tornou-se competente no ofício. Do contato com uma parteira, Ellen Dane, ela aprendeu a realizar partos, uma maneira mais fácil de ganhar a vida usando sua própria casa para fornecer alojamentos para mulheres jovens que tinha engravidado de forma ilegítima. Ela cobrava um raxa das mães e entregava os bebês para adoção ou, quando isso não era possível, deixava que eles morressem por abandono e desnutrição e abusava sexualmente delas. O assassinato mais famoso foi, possivelmente, de Doris Marmon. Evelina Marmon deu à luz uma filha ilegítima, que entregou para Dyer. O bebê foi trazido para a casa da filha de Dyer, onde ela matou Doris amarrando seu pescoço em uma fita.
Confissão
Em 22 de maio de 1896, Amelia Dyer apareceu no Old Bailey e se declarou culpada por um único assassinato, o de Doris Marmon. Sua família e conhecidos testemunharam em seu julgamento. O júri levou apenas quatro minutos e meio para declará-la culpada. Em suas 3 semanas na cela dos condenados, encheu cinco cadernos com a sua confissão. Foi enforcada na prisão de Newgate, na quarta-feira, 10 de junho de1896.

Erzsébet Báthory


Erzsébet Báthory foi uma condessa húngara da renomada família Báthory que entrou para a História por uma série de crimes hediondos ligados à sua obsessão pela beleza física. Ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”. A maior parte de sua vida foi passada no Castelo Čachtice, perto da cidade de Vishine, a nordeste do que é hoje Bratislava. Foi criada na propriedade de sua família em Ecsed, na Transilvânia.


Casamento


Vaidosa e bela, Erzsébet ficou noiva do conde Ferenc Nádasdy aos onze anos de idade. Em 1574, ela engravidou de um camponês quando tinha apenas 14 anos. Quando sua gravidez se tornou visível, escondeu-se até a chegada do bebê. O casamento ocorreu em maio de 1575. O conde Nadasdy era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos. Nesse meio tempo, Erzsébet assumia os deveres de cuidar dos assuntos do castelo da família Nadasdy.


Sadismo


Foi a partir daí que suas tendências sádicas começaram a revelar-se – com o disciplinamento de um grande contingente de empregados, principalmente mulheres jovens. Na época, o comportamento cruel e arbitrário dos poderosos para com os criados era comum. A crueldade de Erzsébet era conhecida de todos. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava todas as desculpas para infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas. Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como, por exemplo, sob as unhas e nos órgãos sexuais. No inverno, executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. Seu marido juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e lhe ensinou algumas modalidades de punição, como despir uma mulher e cobrir o seu corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos.


Viuvez


O conde Nádasdy morreu em 1604, e Erzsébet mudou-se para Viena. Passou também algum tempo em sua propriedade de Beckov e no solar de Čachtice, ambos localizados onde é hoje a Eslováquia. Esses foram os cenários de seus atos mais famosos e depravados. Nos anos que se seguiram à morte do marido, a companheira de Erzsébet no crime foi uma mulher de nome Anna Darvulia, a respeito de quem pouco se sabe. Quando Darvulia adoeceu, Erzsébet se voltou para Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. Majorova parece ter sido responsável pelo declínio mental final de Erzsébet, ao encorajá-la a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas das quais bebia o sangue. Em virtude de estar tendo dificuldade para arregimentar mais jovens como servas à medida que os rumores sobre suas atividades se espalhavam pelas redondezas, Erzsébet seguiu os conselhos de Majorova. Em 1609, ela matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio.


Prisão e morte


No início do verão de 1610, tiveram início as primeiras investigações sobre os seus crimes. Todavia, o verdadeiro objetivo das investigações não era conseguir uma condenação, mas sim confiscar-lhe os bens e suspender o pagamento da dívida contraída ao seu marido pelo rei. Erzsébet foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. O julgamento teve início alguns dias depois, conduzido pelo Conde Thurzo. Uma semana após a primeira sessão, foi realizada uma segunda, em 7 de janeiro de 1611. Nesta, foi apresentada como prova uma agenda encontrada nos aposentos de Erzsébet, a qual continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados com a sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Erzsébet foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi encarcerada em um aposento do castelo de Čachtice, sem portas ou janelas. A única comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos. A condessa permaneceu aí os seus três últimos anos de vida, tendo falecido em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras dos Báthory, em Ecsed.


Julgamento e documentos


No julgamento de Erzsébet, não foram apresentadas provas sobre as torturas e mortes, baseando-se toda a acusação no relato de testemunhas. Após sua morte, os registros de seus julgamentos foram lacrados, porque a revelação de suas monstruosidades constituiria um escândalo para a comunidade húngara. O rei Matias II proibiu que se mencionasse seu nome nos círculos sociais. Cem anos mais tarde, um padre jesuíta, László Turoczy, localizou alguns documentos originais do julgamento e recolheu histórias que circulavam entre os habitantes de Čachtice. Turoczy incluiu um relato de sua vida no livro que escreveu sobre a história da Hungria. O livro sugeria a possibilidade de Erzsébet ter-se banhado em sangue. Publicado no ano de 1720, o livro surgiu durante uma onda de interesse pelo vampirismo na Europa oriental.


Lendas


Diz-se que, certo dia, a condessa, já sem o frescor da juventude, estava sendo penteada por uma jovem criada, quando esta puxou os seus cabelos acidentalmente. Erzsébet espancou-a violentamente. O sangue espirrou e algumas gotas caíram na sua mão. Ao esfregar o sangue, pareceu-lhe que este a rejuvenescia. Foi após esse incidente que passou a banhar-se em sangue humano. Reza a lenda que, em um calabouço, existia uma gaiola pendurada no teto construída com lâminas, ao invés de barras. A condessa se sentava em uma cadeira embaixo desta gaiola. Então, era colocado um prisioneiro na gaiola e um guarda espetava e atiçava o prisioneiro com uma lança. Este se debatia, o que fazia com que se cortasse nas lâminas da gaiola e o sangue derramado dos cortes banhava Erzsébet.
Pedro Lopez
 


De longe, um dos assassinos mais prolíficos de todos os tempos, o “Monstro dos Andes” massacrou pessoas suficientes para encher uma pequena cidade. Depois de matar cerca de 100 mulheres tribais no Peru na década de 1970, ele foi detido por forças tribais que estavam prontas para executá-lo quando foram convencidas por um missionário americano que estava hospedado com eles a levá-lo à polícia. Infelizmente, a polícia deixou Lopez ir, e ele viajou ao Equador, onde passou a matar cerca de 3 a 4 meninas por semana, alegando que no Equador elas eram “mais gentis e confiantes, mais inocentes”. Isso continuou até que ele foi pego, em 1980, mas a polícia ainda não tinha certeza de sua culpa. Uma enchente descobriu uma vala comum onde ele tinha escondido muitas de suas vítimas, que levou à sua prisão. No entanto, o governo do Equador o liberou em 1998, por “bom comportamento”.

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