terça-feira, 12 de julho de 2011

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Veja o passo a passo para financiar a casa própria


Condomínio prédios 450 x 338
Especialistas dão dicas para agilizar a compra do imóvel
Raphael Hakime, do R7

Contratar despachante agiliza processo para financiar a casa própria


                                                                                                                                                                                                                                     
Quantas vezes você já pensou em sair do aluguel, entrar em um financiamento
 imobiliário 
e comprar a casa própria ainda que isso demore até 30 anos? Se falta coragem
 para assumir 
o risco de contrair uma dívida tão grande, saiba que o crédito para habitação no
 Brasil nunca
 foi tão farto, os juros tão baixos e os prazos tão longos. Para você levantar os
 recursos para 
comprar moradia própria, o R7ouviu especialistas do setor e fez um passo a 
passo para 
agilizar o processo. 

Antes de decidir comprar a casa própria com a grana dos bancos, o primeiro

 passo é 
visitar o site, entrar em contato por telefone ou ainda visitar uma agência 
bancária 
pessoalmente para simular a compra. Depois, o futuro mutuário tem que 
 providenciar a documentação, fundamental para fechar o contrato, explica
 o gerente executivo de 
pessoa física de crédito imobiliário do Banco do Brasil, Lúcio Bertoni.

- Às vezes o cliente reluta com a lista [de documentos], até porque o brasileiro 

tem como característica não entregar toda a documentação. Existe uma cultura 
de entregar parte dos documentos para o andamento do processo, mas o
 financiamento 
não pode sair se não 
vierem todos os documentos. Isso atrapalha muito a operação de crédito 
imobiliário e,
 para o cliente, o relógio começa a contar cedo.

Alexandre Felizardo, gerente de divisão de negócios com pessoa física do banco,

 sugere 
que, para agilizar o processo, que demora entre 30 e 60 dias, o mutuário contrate
 um 
despachante ou um documentarista para levantar e reunir os documentos. 
No entanto, 
esse serviço não é prestado pelo banco e custa, em média, entre R$ 450 e R$ 500 – 
ou seja, é um gasto extra para o comprador.

O Itaú-Unibanco financia imóveis que custam a partir de R$ 62,5 mil, sendo 

que o menor empréstimo é de R$ 50 mil. O banco promete aprovar o crédito 
todos os dias da semana, 
sendo que os correntistas da instituição podem ter o processo resolvido em até 
duas horas.
 O Santander criou um simulador interativo para o interessado em financiar a 
casa própria - www.santander.com.br/passoapasso. 
Juros 
A taxa de juros dos financiamentos imobiliários é calculada, geralmente, por 

uma média de 
acordo com a renda do trabalhador. Alguns bancos oferecem taxas diferenciadas
 para os 
clientes que possuem um bom histórico, ou seja, os que têm conta corrente há 
vários anos, 
adquirem produtos como seguros de vida ou de automóvel, investem em fundos, 
entre outros.

Esse relacionamento, inclusive, pode até evitar que o cliente vá ao banco, e ele pode 

resolver 
tudo de casa, por meio de cartas e serviços de entrega – o que deixa o negócio mais 
salgado.

Praticamente todos os bancos – sobretudo os públicos - exigem que o mutuário 

tenha uma 
conta-corrente na instituição e, se não tiver, pedem que abra uma. A Caixa
 Econômica 
Federal não exige abertura de conta-corrente, de acordo com a supervisora de 
atendimento 
da superintendência paulista da instituição, Denise Reis Rodrigues. No entanto, 
quem tem 
pacote básico do banco reduz a taxa de juros do financiamento.

- Para os imóveis de até R$ 150 mil [financiados com recursos da poupança], 

a taxa de juros
 é de 8,55% ao ano. Mas se eu tiver esse pacote eu derrubo a taxa para 7,9%. 
Já para a 
segunda escala, que vai de R$ 150 mil a R$ 500 mil, a taxa é de 10,02%, mas 
com o pacote 
ela cai para 9,1%. Na taxa efetiva, dá uma redução de quase 1%, o que acaba
 compensando.
 Esse pacote pressupõe que o débito será automático.

O pacote básico da Caixa, que inclui conta-corrente com cheque especial e 

cartão de crédito, 
custa cerca de R$ 26 ao mês (R$ 22 da tarifa da conta e R$ 45 de anuidade do cartão). O 
banco explica, no entanto, que esse valor pode até zerar, dependendo do 
relacionamento
com o cliente.

Quanto financiar? 
A Caixa promete financiar até 100% do valor dos imóveis mais baratos, 

geralmente
 encaixados no programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida. 
No entanto,
 a maior parte dos bancos restringe os empréstimos a até 80% do valor do imóvel – 
casos 
do Banco do Brasil e do Itaú-Unibanco. Felizardo, do BB, explica que a entrada,
 no entanto, 
quase nunca chega a esse patamar.

- O percentual de entrada é definido pelo cliente, levando em conta o quanto tem 

no bolso e o
 quanto quer financiar. Hoje, a média de financiamento gira em torno de 60% do
 valor do
 imóvel. Então, os clientes entram com 30% a 40% de recursos próprios. Isso está 
atrelado 
também ao quanto ele guardou antes de financiar o imóvel e quanto ele tem de FGTS 
(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) disponível, e as taxas de juros estão mais 
atreladas ao valor total do imóvel.

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