O Brasil tem 6ª maior economia do mundo, mas será que podemos comemorar?
O Brasil já é a sexta maior economia do mundo. O Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro — soma de todos os bens e serviços produzidos chegará a US$ 2,52
trilhões este ano, ficando atrás apenas da França, Alemanha, Japão,
China e Estados Unidos. Em curto espaço de tempo passaremos à França e
Alemanha, e chegaremos a invejável quarta posição.
Mas o que acontece com a qualidade de vida do brasileiro? Segundo o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, o país ainda levará de 10 a 20 anos
para atingir o padrão de vida europeu.
Sob o ponto de vista daqui de dentro, a afirmação do ministro é uma utopia.
Em que pese a noticia ter se espalhado no mundo inteiro e deixar os olhos do
mundo dos investimentos voltados para o Brasil, as diferenças entre Brasil e a Europa
são desanimadoras: basta comparar a desigualdade social e as más condições de vida
da população brasileira, que refletem o nosso terceiro-mundismo e a falta de vontade
dos governantes.
A renda per capita do brasileiro ainda é miseravelmente de US$ 10,7 mil, enquanto
a da Inglaterra é de US$ 36,2 mil, conforme dados de um estudo recente do banco
Goldman Sachs.
Se por um lado somos a sexta economia do mundo, por outro, o Brasil ainda amarga
a 84ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das
Nações Unidas. No ranking com 187 países liderado pela Noruega, o país parece
atrás de países como Bahamas, Panamá e Venezuela.
Na avaliação do economista sênior para América Latina da Economist Intelligence
Unit (EIU), Robert Wood, até 2030, a renda per capita do Brasil vai continuar sendo
um terço da dos Estados Unidos. “Em outras palavras o Brasil vai levar pelo menos 25
anos para entrar na lista das nações de rendimento elevado”.
Para que o Brasil se
consolide como a sexta
economia do planeta,
será preciso evoluir muito
e começar a melhorar
a qualidade de vida de seu
povo de forma coesa,
onde existam menos
diferenças entre os mais ricos
e os mais pobres.
É indispensável e de
suma importancia continuar
com os avanços para reduzir
os índices de mortalidade infantil e, princialmente, a fome, além de oferecer
serviços públicos essenciais, de qualidade como transporte, saúde e segurança.
Será preciso que os políticos e, basicamente, aqueles que
são governantes lancem um
novo olhar sobre o país, deixando de lado os ranços
do partidarismo atrasado
e procurem dar importância
a programas que dão certo,
tais como o programa
“fome zero” e “PROUNI”,
além de outros existentes, e que independentemente dos ideais que apresentam, resgatam a cidadania e melhoram
as condições sociais do brasileiro.
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