sexta-feira, 29 de abril de 2011

Informe-se


5. Rainha Elizabeth I
Elizabeth I interpretada por Cate Blanchett em 'Elizabeth: A Era de Ouro' (Foto: Divulgação)
Elizabeth I interpretada por Cate Blanchett em 'Elizabeth: A Era de Ouro' (Foto: Divulgação)
Coroada em 1558, aos 25 anos, a filha de Henrique VIII e Ana Bolena encontrou 
a Inglaterra falida e dividida por conflitos religiosos. No final do reinado, 44 anos 
depois, não somente a paz interna estava consolidada como o país assumira o posto 
de maior potência mundial. Quer mais? Numa época em que não havia tablóides 
nem paparazzi, a rainha manteve as cortes eletrizadas com boatos a respeito de sua intimidade. Ficou famosa como “a rainha virgem”, pois nunca se casou. 
A decisão de ficar solteira era manobra política para manter em suspense 
os diversos pretendentes das cortes européias, mas também uma demonstração 
do espírito indômito da rainha, que nunca quis submeter-se a um homem. 
No reinado, os ingleses derrotaram a Armada Espanhola e se defenderam 
das investidas dos rebeldes católicos que costuravam complôs para recuperar 
o trono. Elizabeth, defensora ferrenha da reforma levada a cabo por seu pai, s
abia que Mary Stuart, rainha da Escócia e sua prima, era a grande candidata 
a sucedê-la em caso de êxito dos opositores católicos. O que fez Elizabeth? 
a prima presa por 19 anos e, em 1567, mandou julgar e executar Maria por 
causa de supostos planos para matá-la.

6. Rainha Maria I
Maria interpretada por Sarah Bolger no seriado 'The Tudors' (Foto: Divulgação)
Maria interpretada por Sarah Bolger no seriado 'The Tudors' (Foto: Divulgação)
Se Elizabeth fez de tudo para consolidar a reforma protestante, sua meia-irmã, Maria, antecessora no trono, adotou como grande obsessão a volta do país ao catolicismo. Como boa filha de católica fervorosa (a rainha Catarina, rejeitada por Henrique VIII em troca de Ana Bolena), Maria restaurou a submissão dos ingleses a Roma. Para cumprir tal missão divina, mandou queimar na fogueira quase 300 dissidentes. O costume de fazer churrasco de protestantes rendeu um apelido famoso: Bloody Mary, “Maria Sangrenta”. Criança de talentos precoces e adolescente geniosa, não hesitava em enfrentar o pai, Henrique VIII – mesmo após o casamento com Ana Bolena, ela insistia em dizer que a rainha legítima era sua mãe, Catarina. Mas o confirmou Maria como uma das grandes encrenqueiras da coroa britânica foi a relação com a meia-irmã. A rainha forçou Elizabeth a seguir a doutrina católica e chegou a mandar prendê-la na Torre de Londres sob acusação de envolvimento nas revoltas protestantes contra ela. No fim da vida, porém, retomou o convívio com Elizabeth – como não teve filhos, Maria sabia que a coroação de sua meia-irmã era inevitável.

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