sexta-feira, 29 de abril de 2011

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As 10 figuras mais encrenqueiras dentro da realeza britânica

Às vésperas do casamento real, os britânicos só falam das intermináveis virtudes de William e Kate – bonitos, educados, inteligentes… O casal-modelo, porém, tem uma família problemática, com um passado cheio de confusões e arranca-rabos.
Por Giancarlo Lepiani
1. Princesa Diana
(Foto: Lionel Cironneau/AP)
(Foto: Lionel Cironneau/AP)
Ela será sempre lembrada pelo meigo sorriso, pelo olhar bondoso, pela alma caridosa. Não por Elizabeth II, que viu a nora colocar em risco a estabilidade da família real britânica. Nada premeditado, claro: Diana era incapaz disso. Mas a verdade é que a princesa – cujo despreparo para os rigores da vida palaciana sempre exasperou a rainha – acabou virando um problema de proporções inimagináveis para quem via a angelical Diana no casamento com Charles. Primeiro, no papel de esposa infeliz. Depois, no de namoradeira após a separação. Por fim, como o grande fantasma de Buckingham, envolvida em incontáveis histórias jamais comprovadas sobre os mistérios mais impensáveis da realeza. Em meio século de reinado, Elizabeth nunca tinha cometido deslizes como chefe de estado, que pressupõe acima de tudo imparcialidade. A única vez em que escorregou foi justamente para interferir num processo judicial contra o ex-mordomo de Diana. Elizabeth II teria dito de maneira profética poucos dias depois da morte de Diana: “Quem iria acreditar que aquela garota poderia ser mais problemática morta do que viva?”


2. Henrique VIII
Henrique VIII interpretado por Jonathan Rhys-Meyers no seriado 'The Tudors' (Foto: Divulgação)
Henrique VIII interpretado por Jonathan Rhys-Meyers no seriado 'The Tudors' (Foto: Divulgação)
Em matéria de confusão, ele jamais deixará de ser rei. Pois quem consegue imaginar um encrenqueiro maior do que Henrique VIII, o monarca mercurial, mão-de-ferro, vaidoso e atormentado que governou a Inglaterra por 37 conturbadíssimos anos, entre 1509 e 1547? O começo foi promissor: culto, carismático e cheio de talentos, Henrique prometia um reinado brilhante. Mas uma obsessão foi decisiva para que as coisas desandassem. O rei acreditava que precisava deixar um homem na linha de sucessão ao trono – uma menina, acreditava, seria incapaz de consolidar a dinastia Tudor. Quando a primeira mulher, a espanhola Catarina, foi incapaz de gerar o tão desejado herdeiro, Henrique escolheu outra rainha, Ana Bolena. Não era possível trocar de esposa sob as leis da Igreja Católica? Sem problemas: Henrique rompeu com Roma e promoveu a reforma protestante. Ana seria apenas a segunda de seis esposas do rei – e a primeira de duas que foram decapitadas depois de cair em desgraça com o monarca. O rei teve seu sonhado herdeiro com Jane Seymour, mas ela morreu no parto. E Henrique ficou ainda mais perturbado, cruel e neurótico.

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