sexta-feira, 29 de abril de 2011

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7. Rei Eduardo VII
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
Primeiro filho da rainha Vitória e do príncipe Albert, Eduardo foi criado 
para ser um modelo de monarca. Logo na infância, porém, já dava pistas 
de que iria dar trabalho: não gostava de estudar, e seu desempenho fraco
 deixava os tutores preocupados. Encerrada a fase de estudos, começou a 
parte mais difícil – se é que esse termo se aplica à vida de príncipe – 
de sua trajetória. A longevidade de Vitória significou fazer o filho esperar 
quase sessenta anos por sua coroação. Como sobrava pouco a fazer, 
Eduardo tratou de arrumar passatempos pouco respeitáveis. Ganhou 
fama de playboy e irresponsável. Em 1861, visitou uma base militar – 
e mandou esconder uma atriz irlandesa em sua barraca. O príncipe Albert 
subiu pelas paredes e, apesar de estar doente, foi visitar o filho para tentar 
enquadrá-lo. Duas semanas depois, morreu – de desgosto, segundo 
a rainha Vitória, inconsolável. Ela jamais perdoou o herdeiro. 
O episódio, porém, não o deteve: casou-se, mas teve dezenas 
de amantes. Entre os 55 casos especulados estão a atriz Sarah 
Bernhardt, a mãe de Winston Churchill e até a bisavó de outra “outra”
 famosa – Camilla Parker-Bowles. 





8. Rei Eduardo VIII
Eduardo VIII interpretado por Guy Pearce em 'O Discurso do Rei' (Foto: Divulgação)
Eduardo VIII interpretado por Guy Pearce em 'O Discurso do Rei' (Foto: Divulgação)
Talvez seja mal do nome. Assim como o rei Eduardo anterior, ele não 
dispensava um rabo-de-saia. Eduardo VIII, porém, tinha uma peculiaridade: 
gostava mesmo era de mulheres casadas, de preferência mais velhas. 
Por causa disso, continuava solteiro até ser coroado rei, em 1936. 
Foi só ascender ao trono para causar uma monumental confusão. A futura 
rainha escolhida por Eduardo era a socialite americana Wallis Simpson, 
plebeia divorciada do primeiro marido, envolvida no processo de 
divórcio do segundo. Simpatizante do nazismo – era a época da ascensão
de Hitler – e adepta do consumo de absinto, Wallis era uma candidata 
absolutamente inaceitável ao trono. Caso insistisse na relação, Eduardo 
provocaria uma desastrosa crise institucional. Ao invés de tirar a mulher 
da cabeça, contudo, o rei preferiu abandonar a coroa. A chocante decisão 
de abdicar ao trono encerrou um reinado de apenas 325 dias – um dos mais
 curtos da história – e coroou o irmão mais novo de Eduardo, George VI, 
o gago retratado no filme O Discurso do Rei. Transformado em Duque 
de Windsor, Eduardo enfim se casou com Wallis em 1937, na França. 
No mesmo ano, levou a esposa para uma viagem romântica – 
à Alemanha nazista

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